Os sócios da boate Kiss, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira Marcelo dos Santos e Luciano Bonilha Leão estão recebendo alimentação diferenciada no Presídio Estadual de Santa Maria. Segundo a Superintendência dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul (Susepe), a medida é preventiva. O incêndio na casa noturna no dia 27 de janeiro deixou 238 mortos.
Os quatro estão detidos na ala de isolamento do presídio. Elissandro, conhecido como Kiko, e Hoffmann estão sozinhos nas celas. Os dois integrantes da banda estão juntos. De acordo com a Susepe, todos os presos que ficam nesta área de isolamento recebem comida preparada fora da cozinha geral. A alimentação oferecida aos quatro é a mesma dos agentes penitenciários.
De acordo com a Susepe, não houve qualquer tipo de ameaça aos presos. Como a tragédia gerou grande comoção, a decisão é preventiva. O advogado de Kiko, Jader Marques, diz que a prática é comum. "Isso ocorre em todas as penitenciárias organizadas do Brasil. É a mesma alimentação dadas aos funcionários, para que a comida não corra o risco de ser contaminada", disse ao G1.
Na manhã desta quarta-feira (6), familiares de Kiko estiveram no presídio para levar comida ao empresário, que teve alta do hospital na terça (5), em Cruz Alta, e foi levado a Santa Maria. Também nesta quarta a Justiça negou o pedido de relaxamento de prisão de Kiko, Hoffmann e do produtor Luciano Bonilha Leão.
Reprodução Cidade News Itaú
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