quinta-feira, fevereiro 13, 2014

Sobe para três número de mortos em protesto na Venezuela

Três pessoas morreram e 26 ficaram feridas na quarta-feira (12) em Caracas, na Venezuela, onde um grupo de estudantes contrários ao
governo protestava contra a insegurança e a crise econômica, informou o Ministério Público. "Lamentável o assassinato de um membro combativo da Revolução Bolivariana perto da Praça Candelária (a 200 metros de onde estavam os opositores). Foi assassinado de forma vil pelo fascismo", havia dito mais cedo Diosdado Cabello, presidente da Câmara, em um ato transmitido pela televisão oficial, ao anunciar o primeiro morto nas manifestações.

O protesto dos opositores começou na manhã de quarta, quando milhares de pessoas participaram de uma passeata que saiu da Praça Venezuela rumo à sede da Procuradoria para denunciar a política econômica do presidente Nicolás Maduro, a insegurança e a detenção de universitários em recentes protestos no interior do país. Às 13h00 (15h30 de Brasília), Maduro havia afirmado, durante uma marcha com simpatizantes do chavismo em La Pastora (centro de Caracas), que ambas as manifestações tinham sido realizadas em paz. No entanto, um fotógrafo da AFP constatou que homens armados em motos dispararam várias vezes, deixando pelos menos duas pessoas feridas.

O protesto foi encerrado diante da Procuradoria Geral, na região da Candelária, centro de Caracas. "Calma e prudência, esta é uma provocação da direita (...) Até quando vamos continuar registrando mortes?", disse Cabello, que não deu detalhes sobre as circunstâncias em que o ativista morreu. Ele era um simpatizante do chavismo, identificado como morador do bairro popular 23 de Janeiro, reduto do governo. 

Outra vítima fatal foi um manifestante do município opositor de Chacao, que teve sua morte anunciada no Twitter do prefeito da cidade, Ramón Muchacho.

Reprodução Cidade News Itaú

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