sábado, janeiro 10, 2015

“Prefiro falar de chuva do que de crimes”, diz Datena

DatenaChuvaJaneiro, mês de temporais em São Paulo, parece deixar José Luiz Datena, apresentador do “Brasil Urgente”, na Band, mais animado
do que nunca. Nesta quinta-feira (08), por exemplo, ele deixou o estúdio da emissora e foi até a rua para narrar a chegada de mais uma chuva forte à cidade (imagem acima).

Dedicado à cobertura de crimes e casos de violência, o “Brasil Urgente”, sempre que o clima permite, muda a sua pauta e faz cobertura extensiva de chuvas e temporais. “Evidente que chuva dá audiência”, diz Datena ao UOL. “Se não desse não iam colocar Russell Crowe para fazer ‘Noé’ no cinema”.

O “Brasil Urgente” tem oscilado nestes primeiros dias de janeiro entre 4 e 5 pontos de média no Ibope, com picos de até 10 (como ocorreu na quarta-feira, 7). É uma audiência semelhante à média do programa em 2014.

Datena confessa preferir falar de chuva do que de crimes. “É uma forma de fugir da violência. É menos punk”, diz. “Quando chove, eu mostro a violência contra o cidadão de outra forma”, acrescenta.

Sobre a sua saída do estúdio, de guarda-chuva, o apresentador comenta: “Não dá para fazer brincadeira misturada com crimes e violência. Com chuva até dá para tratar com algum humor”.

Como sempre, Datena reclama de ter que apresentar o “Brasil Urgente”. Diz estar cansado, que gostaria de mudar o programa, mas não consegue. “O Diego Guebel (diretor da Band) está pensando em fazer mudanças. Quero ver…”, diz. “Os caras não me tiram do ar. Não é contrato. Tô cumprindo pena até 2017”, ri.

O apresentador faz uma observação sobre a vulgarização da violência no Brasil. “Aquela cena dos terroristas em Paris matando um policial no chão chocaram o mundo. Aqui, são cenas que a gente vê de forma quase corriqueira. Infelizmente faz parte do nosso dia a dia.”

“Bacci tem talento, mas o programa precisava mudar”
Questionado pelo blog, Datena comentou o fim do “Tá Na Tela”, programa apresentado por Luiz Bacci que ia ao ar antes do “Brasil Urgente”. “O moleque tem talento. Se o programa mudasse um pouco, poderia continuar. Mas estava meio perdido”, diz.

Datena cita alguns momentos do “Tá Na Tela” que chamaram a atenção pela apelação barata, para observar: “Isso são coisas que se faz em programa que está em fim de carreira, não no começo”.

O apresentador se diz muito à vontade para criticar o “Tá na Tela” porque fala mal do próprio “Brasil Urgente” com muita sinceridade. “Se eu posso falar que o meu programa é ruim, posso dizer que o dele era péssimo”, diz.

Fonte: Uol

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