terça-feira, janeiro 20, 2015

MP e TJRN querem parte do empréstimo de R$ 850 milhões do Governo

Deputados debaterão empréstimo. (Foto:arquivo)Os recursos de R$ 850 milhões que o Governo do Estado vai contratar ao Banco do Brasil são objeto de cobiça pelo Ministério Público
Estadual e o Poder Judiciário. Ambos querem uma fatia do montante. O primeiro a se movimentar foi o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, que foi à Assembleia Legislativa nesta terça-feira (20) levar seu pleito aos deputados.

“Há vários setores não contemplados no projeto. O Poder Judiciário e o MPRN também querem parte dos recursos para investimentos. Agora caberá ao cada um deles discutir o assunto diretamente com o governador”, comentou à reportagem do portalnoar.com o deputado Getúlio Rêgo (DEM).

A disputa pelo dinheiro não se restringe apenas aos poderes conhecidos por serem ilhas de excelência no serviço público potiguar. As lideranças partidárias com representação na Assembleia Legislativa questionam a destinação dos recursos às suas bases eleitorais. A saber, o governador Robinson Faria travará uma disputa em que será necessário o dom da conciliação.

As interferências no assunto surgem de todos os lados, incluindo do próprio governo, que chegou a encaminhar à Assembleia Legislativa um projeto discrepante do original sobre a aplicação dos recursos, o que motivou a ira de alguns deputados. Instado a avaliar o quadro, o presidente da Casa, deputado Ricardo Motta (PROS), assumiu o papel de bombeiro que tem sido nesses focos de incêndio.

“Isso já foi superado. O mais importante agora é que a Assembleia tem o interesse em discutir o assunto da melhor maneira possível”, comentou ele, que está no centro de outra disputa, a da presidência da Casa, tendo sido provocado sobre o papel conciliador como forma de fortalecer o apoio do governo à sua candidatura. “Não tem relação uma coisa com a outra. O governador Robinson e eu somos amigos. Temos uma relação amistosa”.

Convocação

As divergências sobre a destinação dos recursos começaram nesta terça-feira a serem discutidas na primeira sessão extraordinária convocada pelo governador Robinson Faria aos deputados, responsáveis por autorizar ou não as novas despesas a serem contratadas. A expectativa é que, se tudo transcorrer dentro do esperado, os recursos sejam liberados em seis meses.

Fonte: Portal Noar

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