Dentre as várias ações de torcedores da Portuguesa na Justiça Comum, visando anular o julgamento do STJD e manter o clube na Série A, uma chama a
O ex-mandatário do clube do Canindé é, inclusive, o advogado de seu filho na ação. Apesar do forte vínculo dos dois com a Portuguesa, o juiz da 2ª Vara Cível de São Paulo, Renato Acacio de Azevedo Borsanell, rejeitou o pedido e extinguiu o processo. A justificativa foi a mesma de outras ocasiões: torcedores não tem legitimidade para processar; a medida, para ser válida, precisa partir do próprio clube prejudicado.
Mesmo rejeitando a ação, o juiz responsável pelo caso mostrou solidariedade a pai e filho, e admitiu que a indignação com a sentença do STJD, ao qual se referiu como "órgão fluminense", pode ser justa. Reiterou, entretanto, que para que a questão seja analisada, seria necessário um processo movido pela própria Portuguesa.
"Em que pese a talvez justa indignação do Autor na qualidade de torcedor do clube rebaixado de maneira polêmica pelo órgão fluminense, fato é que não lhe assiste a qualidade de parte legítima para a propositura da presente demanda. (...) Caberia ao clube prejudicado no julgamento do tribunal administrativo o ajuizamento da demanda, e não a um torcedor insatisfeito" escreveu.
A Portuguesa continua determinada a disputar a Série A em 2014, e já recusou uma oferta da CBF de aceitar o rebaixamento em troca de um adiantamento de R$ 4 milhões. Atualmente, continua em vigor uma liminar conquistada por um torcedor que mantém o time na elite do futebol brasileiro.
O Ministério Público de São Paulo, através do promotor Roberto Senise, também se interessou pelo caso e investiga o julgamento do STJD em busca de irregularidades. Indefinição sobre os rebaixados no Brasileirão continua, enquanto a bola já começou a rolar para a disputa dos campeonatos estaduais.
Reprodução Cidade News Itaú
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