segunda-feira, junho 18, 2018

Novo atentado suicida deixa mortos no leste do Afeganistão

Homem ferido em explosão de homem-bomba é socorrido em um hospital de Jalalabad, no Afeganistão (Foto: Noorullah Shirzada/AFP)
Homem ferido em explosão de homem-bomba é socorrido em um hospital de Jalalabad, no Afeganistão (Foto: Noorullah Shirzada/AFP)

Um ataque suicida no leste do Afeganistão deixou pelo menos 14 mortos e 45 feridos neste domingo (17), anunciaram as autoridades locais.

O atentado ainda não foi reivindicado.

A explosão aconteceu do lado de fora do gabinete do governador da província de Nangarhar, leste do país, indicou seu porta-voz, Attaullah Khogyani, à AFP.

O número de mortos foi confirmado por uma fonte das forças de segurança, que dava conta de apenas 10 mortos.

O agressor se aproximou, à pé, de um grupo de talibãs e idosos que saíam do prédio após celebrar o Eid al Fitr, que marca o fim do ramadã.

Este é o segundo ataque no Afeganistão em 48 horas, ambos na província de Nangarhar, na região leste, apesar do cessar-fogo de três dias respeitado pelo governo e os talibãs.

Na véspera, um atentado reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) deixou 36 mortos e 65 feridos durante uma festa que celebrava a trégua no distrito de Roda, na província de Nangarhar, leste do país, segundo autoridades.

Sem cessar-fogo
Os talibãs anunciaram ainda que não vão prolongar o cessar-fogo de três dias observado neste fim de semana, pelo fim do ramadã, e os conflitos vão continuar.

"O cessar-fogo termina nesta noite, e retomaremos nossas operações, se deus quiser", declarou o porta-voz talibã Zabihullah Mujahid em mensagem enviada à AFP.

O presidente Ashraf Ghani tinha anunciado no sábado que estenderia o cessar-fogo e pediu aos talibãs para fazerem o mesmo.

Esse é o primeiro cessar-fogo formal de escala nacional desde a invasão americana, em 2001, e o país foi tomado por esperança de que a paz se instale.

Nos últimos dias, ocorreram momentos inéditos de confraternização entre os combatentes talibãs, os civis e os membros das forças de segurança.

Fonte: G1

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