quarta-feira, março 28, 2018

Reuso de águas cinzas fomenta agricultura familiar no RN


O reuso de águas cinzas, águas de uso residencial originadas a partir de processos domésticos,  em pequenas propriedades rurais foi tema do TED realizado nesta segunda-feira, no 8° Fórum Mundial da Água. A iniciativa faz parte do projeto “Sertão Empreendedor”, desenvolvido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte.

O “Sertão Empreendedor” englobou 530 propriedades durante quatro anos. Sendo que, apenas em 2017, 100 propriedades participaram. A água cinza consiste no líquido residual derivado de uso doméstico e que é descartado no quintal erroneamente.

Para tornar possível o reuso, a água é analisada, em seguida é realizado o encanamento, assim a água passa por filtros e segue para a caixa d’água. Após esse processo, a água segue para utilização, como irrigar plantações dos produtores locais – fomentando a agricultura familiar. Com a iniciativa, foram reaproveitados a 14.620 litros por mês.

Segundo Valdemar Belchior, gestor do projeto, o projeto promove o acesso do produtor rural ao mercado, agregando valor aos seus produtos através de ações de inclusões.

o estande do Sebrae no 8° Fórum Mundial da Água recebeu dois TEDs com foco na participação do cidadão na construção de uma nova realidade. “Economia colaborativa – Uma revolução rumo ao consumo consciente” e “Por que os negócios sociais podem resolver problemas globais?” reuniram cases de sucesso e levantaram questionamentos.

Com o tema “Economia colaborativa – Uma revolução rumo ao consumo consciente”, Fernando Leitão, colaborador  do Sebrae do Rio Grande do Norte, expôs ao público presente o novo modelo de negócios, que é baseado na partilha de bens e serviços. Para ele, a economia colaborativa possui como característica a confiança como moeda. “A sua moeda de troca é a confiança, promove o empoderamento das pessoas, é um capital intransferível e utiliza o poder da tecnologia para liberar a capacidade ociosa e a sustentabilidade”, pontuou.

Leitão ainda ressaltou o potencial econômico da iniciativa. Em 2015, movimentou 15 bilhões de dólares e para 2025 a expectativa é de 335 bilhões dólares. “A economia colaborativa mostra que é possível sair de um paradigma de escassez, da falência do outro. O Sebrae nos possibilita pensar diferente e nos joga em uma revolução de valores”, afirmou.

Fonte: Portal no Ar

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