quarta-feira, março 28, 2018

Jornalistas equatorianos sequestrados não estariam na Colômbia, diz ministro

Parentes e colegas de dois jornalistas e um motorista equatorianos sequestrados na fronteira com a Colômbia protestam na Praça Independência, em Quito (Foto: Rodrigo Buendia / AFP Photo)
Parentes e colegas de dois jornalistas e um motorista equatorianos sequestrados na fronteira com a Colômbia protestam na Praça Independência, em Quito (Foto: Rodrigo Buendia / AFP Photo)

O ministro colombiano de Defesa, Luis Carlos Villegas, assegurou nesta quarta-feira (28) que, por enquanto, não existe informações que indiquem que os três trabalhadores equatorianos do jornal "El Comercio" que foram sequestrados na fronteira tenham sido levados à Colômbia.

"Não foi documentado que estejam em território colombiano", disse Villegas aos jornalistas.

Além disso, o ministro precisou que atualmente "a investigação está focada na área onde ocorreu os fatos em território equatoriano".

O ministro da Defesa colombiano, Luís Carlos Villegas, durante recepção oficial em Brasília, em 20 de março (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
O ministro da Defesa colombiano, Luís Carlos Villegas, durante recepção oficial em Brasília, em 20 de março (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

O ministro equatoriano do Interior, César Navas, confirmou ontem o sequestro de três trabalhadores do jornal de Quito, na província de Esmeraldas, fronteiriça com a Colômbia.

Em um comparecimento perante a imprensa no palácio de Governo, Navas afirmou que os três trabalhadores do jornal, aparentemente dois jornalistas e o motorista, haviam sido sequestrados na segunda-feira.

Além disso, o funcionário equatoriano disse que presume-se que os sequestrados "estejam na Colômbia", por isso que acrescentou que a equipe especializada da Polícia trabalha sobre essa hipótese.

A respeito, Villegas sustentou que a Colômbia está "dando toda a ajuda técnica necessária para encontrar os sequestrados, já que o país conta com uma grande experiência nesses crimes".

O ministro do Interior equatoriano, Cesar Navas (centro), acompanhado do comandante da polícia Ramiro Mantilla (esquerda) e do ministro da Defesa, Patricio Zambrano, fala durante uma entrevista coletiva no palácio presidencial de Carondelet (Foto: Rodrigo Buendia / AFP Photo)
O ministro do Interior equatoriano, Cesar Navas (centro), acompanhado do comandante da polícia Ramiro Mantilla (esquerda) e do ministro da Defesa, Patricio Zambrano, fala durante uma entrevista coletiva no palácio presidencial de Carondelet (Foto: Rodrigo Buendia / AFP Photo)

De fato, afirmou, "reagimos aos pedidos equatorianos com rapidez e vamos manter essa colaboração para que a história tenha um final feliz".

Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!