quinta-feira, dezembro 03, 2015

RN está empenhado em combater a seca e evitar migrações, diz Gabinete Civil

Tatiana Mendes coordena ações do plano emergencial de segurança hídrica.A secretária-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, Tatiana Mendes Cunha, comentou nesta quinta-feira (3) ao portalnoar.com que o Governo está empenhado em
garantir os recursos para o plano emergencial contra seca e não permitir que migrações em massa ocorram do interior para a região litorânea e capital.

Nessa quarta-feira, reportagem do portalnoar.com revelou em primeira mão que o plano elaborado pelo governo para combater a seca destaca que o mais grave efeito da estiagem pode ser a migração em massa de pessoas. O documento estima que as consequências da estiagem podem levar ao exôdo de mais de um milhão de pessoas.

“Essa é a nossa principal preocupação. Se a situação ficar insustentável nas cidades do interior, a tendência é de migração para o litoral. Isso iria desestruturar todas as cadeias produtivas. Estamos atualmente com 17 cidades em colapso, mas se a situação permanecer como está ou piorar, teremos muitas outras”, prevê Tatiana Mendes Cunha.

Estimado em R$ 336 milhões, as ações estão divididas em cinco eixos, que incluem desde a distribuição de água em carro-pipa à escavação de poços e construção de adutoras. Os recursos, informou Tatiana, deverão ser federais.

“São recursos que foram assegurados pela presidente Dilma na última reunião que ela teve com os governadores do Nordeste. A gente conseguiu montar um plano engajando as secretárias, ao invés de termos ações superpostas como antes. Pretendemos apresentar os detalhes do projeto no Ministério da Integração Nacional na próxima segunda-feira”, informou ainda a secretária do Gabinete Civil.

Investimentos

O maior investimento previsto no pacote de medidas é na implantação de adutoras. A previsão é de R$ 228.482.100,00, para beneficiar 36 municípios e uma população de 583.993 pessoas.

A implantação de sistema de abastecimento com dessanilização é o segundo investimento que demandaria mais recursos. São estimados R$ 55.476.006,00 para essa etapa do projeto. 118 mil pessoas seriam beneficiadas com essa proposta, em 91 municípios.

A perfuração poços profundos para explorar os aquíferos e a partir de onde sairia a água para escoar pelas adutoras custaria R$ 21.870.000, em 79 municípios, beneficiando 733 mil pessoas.

Já a distribuição de água por outras vias, como caminhões-pipa, é o quarto investimento contemplado, ao custo de R$ 15,367.672,80 para uma população de 231 mil pessoas em 34 cidades.

Por fim, o governo pretende, na quase totalidade dos municípios (153 dos 167) distribuir forragem e ração animal, ao custo de R$ 14.995.500,00.

Fonte: Portal Noar

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