segunda-feira, outubro 26, 2015

Criminosos ameaçaram queimar namorada de dono de academia no RJ

Caixão foi coberto por bandeira do Vasco (Foto: Paulo Mário Martins / TV Globo)Os homens envolvidos na morte de Felipe Lavina, dono de uma rede de academias na Baixada Fluminense, ameaçaram queimar o carro com a namorada dele, Elen Cury, viva dentro dele. De acordo
investigações da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), existe a hipótese de os criminosos conhecerem a vítima, inclusive chamando Felipe pelo nome.

O empresário foi rendido no domingo (25) junto com a namorada em casa e teve R$ 10 mil roubados de um cofre, além de roupas e eletrônicos. Após ser levado para a favela K-11, foi morto com três tiros na cabeça, na frente de Elen.

"Todo o cenário é de latrocínio, mas estamos investigando todas as possibilidades, incluindo homicídio e execução. Estamos trabalhando muito e bem otimistas com os rumos da investigação", disse o delegado Fabio Cardoso, titular da DHBF.

 Felipe foi levado para o lado de fora do carro do irmão, um Fiat Punto, juntamente com a namorada. Com a cabeça coberta pelos bandidos, ela ouviu os disparos.

Depois das ameaças,  os criminosos deixaram Elen na rua Serra, em Mesquita, e fugiram com o carro. Em depoimento, ela afirmou ter sido agredida pelos homens. Elen afirmou não ter certeza se eram três ou quatro criminosos.

 Nessa segunda-feira, o veículo foi encontrado abandonado em uma favela da região. Após a perícia, o Fiat Punto foi devolvido à família de Felipe.

Enterro
O corpo do empresário de 27 anos foi enterrado na manhã desta segunda, no Cemitério Jardim de Mesquita, na Baixada Fluminense.

Parentes e amigos estavam muito abalados. O pai da vítima lamentou o crime. "O meu filho entrou para mais uma estatística. Um garoto bom que só sabia trabalhar e estudar", disse Wilson Machado Filho.

Por causa do assassinato, a academia que ele era dono ficará três dias fechada em luto. A polícia acredita que o crime foi mandado.

"Esse fato foi mandado por alguém que conhecia o casal, porque eles [os criminosos] estavam preocupados em tampar o rosto. Dois deles estavam encapuzados, apenas um estava com o rosto destampado. Eles chamaram o Felipe pelo nome e sabiam da existência de um cofre no quarto dele. Eles também se dirigiram diretamente para o quarto e estavam preocupados em mudar a voz", explicou o delegado da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, Luiz Otávio Franco.



Academia decreta luto após morte de professor (Foto: Reprodução/Facebook)Academia decreta luto após morte de professor (Foto: Reprodução/Facebook)

Fonte: G1

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