terça-feira, fevereiro 03, 2015

Homem aplica golpe milionário ao fingir ser corretor da Bolsa de Valores

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Um homem de 34 anos é suspeito de aplicar um golpe milionário no Sul de Santa Catarina. Ele foi preso preventivamente na segunda-feira (2), quando a Polícia Civil de
Araranguá concluiu o inquérito (veja o vídeo acima).
"A investigação comprovou que ele arrecadou mais de R$ 1 milhão", afirma o delegado responsável pelo caso, Diego Archer de Haro.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito começou a se passar por corretor da Bolsa de Valores de São Paulo em 2012. "Em 2013, se acentuaram os golpes e 2014 fomos procurados", afirma o delegado. Segundo ele, dezenas de moradores da Sul e também da Serra catarinense caíram no golpe.
Prejuízo milionário
"Essas pessoas aplicaram os mais diversos valores de R$ 5 mil até R$ 300 mil com o indiciado e não tiveram o ressarcimento, apenas fornecimentos de planilhas com o timbre da Bovespa fazendo a projeção dos rendimentos, o que realmente era tentador e fazia com que as pessoas permanecessem com o dinheiro aplicado", explica o delegado.
Ainda segundo ele, "o indiciado prometia às vítimas aplicações financeiras na bolsa, com rendimentos mensais de 7% a 20%, muito maiores do que os usuais no mercado financeiro e sem risco".
Denúncia
A denúncia partiu de um ex-funcionário da empresa de investimentos, que investiu mais de R$ 80 mil. Ele começou a trabalhar com o suspeito até desconfiar do caso e denunciar à polícia.
"Fiz um comunicado no saque da bolsa da Bovespa perguntando se ele era gestor da bolsa de valor. Eu recebi por e-mail que ele não estava autorizado para usar a logomarca, que não tinha vínculo algum com a Bovespa”, alega Gesiel Paulino, uma das vítimas.
"Teve gente que vendeu casas, carro. Eu sou um, que vendi o meu carro e apliquei ali", completa.

Polícia investiga o caso há 14 meses (Foto: Reprodução/RBS TV)Polícia investiga o caso há 14 meses (Foto: Reprodução/RBS TV)

Prisão
O suspeito foi preso preventivamente por estelionato e crime contra a economia popular. O advogado de defesa, José Luiz de Jesus, diz que o cliente foi vítima de uma vingança.
"Ele nega, diz que é inocente. A partir do momento que, por iniciativa do meu cliente, houve a dissolução dessa sociedade, ele passou a ser vítima de perseguição, de difamação", alega o advogado.
De acordo com o delegado, uma caminhonete de alto padrão foi apreendida. A Polícia Civil solicitou a quebra do sigilo bancário das contas correntes do indiciado, bem como seus bloqueios e sequestros. Segundo o delegado, o suspeito não se manifestou sobre as investigações.
"A Procuradora da Comissão de Valores de Mobiliários da União nos informou que ele não era autorizado para esse tipo de ação. Ele usou o CNPJ que era de uma lanchonete e tinha uma empresa de investimento, TDI", explica Diego de Haro.
Evitar golpes
O delegado orienta sobre como evitar golpes. "Tem desconfiar do lucro fácil. Investimento na bolsa tem rendimentos altos, mas tem risco, e ele dizia que não havia risco, que existia um seguro. Os corretores também são mais sutis, não exisitia um escritório".


Fonte: G1

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