terça-feira, fevereiro 03, 2015

Caern alerta potiguares para risco de falta d’água no carnaval

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Com rodízio de água desde o segundo semestre de 2014, a cidade com um dos maiores carnavais do Rio Grande do Norte já está com o seu cronograma de
controle estabelecido para este mês. O gerente de Desenvolvimento Operacional e Controle de Perdas da Caern, Isaias Costa Filho, informou que o crescimento na demanda de água em cidades que atraem grande público flutuante, seja no carnaval ou para período de veraneio, chega até a 15%.

“Principalmente nesse período, tivemos que partir para um racionamento mesmo para que a água seja fornecida rigorosamente controlada e que não falte e que atenda a todos”, disse Costa Filho. A principal fonte de água para a “capital do Seridó” é o açude Itans. Com o crescimento da cidade, o reservatório já não era mais suficiente, mas ainda é importantíssimo.

Segundo o último levantamento da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hidricos (Semarh) feito ontem, o Itans está com apenas 9,09% da sua capacidade total. Ou seja, de 81.750.000 milhões de metros cúbicos, apenas 7.435.000 metros cúbicos estão ocupados por água.

Uma das fontes alternativas, o açude Passagem de Traíras já secou há muito tempo segundo Costa Filho. No site da Semarh, não há novos levantamentos sobre o nível desse reservatório desde 2012. As cidades de Acari e Currais Novos também possuem um rodízio sistemático de água.

“Hoje quem está abastecendo Caícó é a adutora Piranhas/Caicó”, disse Isaias. Essa adutora ainda passa por São Fernando e Timbaúba dos Batistas antes de chegar em Caicó. Mais uma adutora está sendo construída com a fonte no rio Piranhas para chegar na capital do Seridó. Ele não falou em data para conclusão dessa nova adutora.

Isaias também reconheceu que cidades do Alto Oeste, região onde sete municípios já estão em colapso (falta de água completa), já existe a redução do fornecimento de maneira informal.  “Algumas onde os mananciais estão comprometidos a gente já tem o rodízio, embora não tão bem instituído, com tabela e tudo, como em Acari e Caicó”, disse. “A gente pede pelo amor de Deus, do bem estar da própria população que essa água seja consumida de forma racional, educada e econômica”, ressaltou.

Fonte: Portal JH

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