domingo, maio 04, 2014

Madrasta de Bernardo é transferida para prisão na Grande Porto Alegre

A enfermeira Graciele Ugulini, 32, madrasta do menino Bernardo Boldrini, 11, assassinado no dia 4 de abril, no noroeste gaúcho, foi
transferida de presídio na tarde deste sábado (3). Ela está presa desde o dia 14 de abril, suspeita de envolvimento no crime, assim como o pai do menino, o médico Leandro Boldrini, 38, e a assistente social Edelvânia Wirganovickz, 40.

Graciele foi levada para a  Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba (27 km da capital), na região metropolitana de Porto Alegre. É a mesma casa prisional na qual se encontra Edelvânia. A assistente social e amiga de Graciele foi transferida na quarta-feira (30). No mesmo dia, Boldrini foi levado para a Pasc (Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas), a 55 km da capital. Os três estavam detidos em Ijuí (402 km de Porto Alegre), no norte do Estado.

Os motivos para as transferências não foram confirmados pela Susepe (Superintendência de Serviços Penitenciários), nem pelos defensores dos presos. Informalmente, conforme policiais, eles estariam sendo ameaçados por outros detentos.

O caso
Bernardo Uglione Boldrini, 11, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (470 km de Porto Alegre), no noroeste do Rio Grande do Sul. Na noite de segunda-feira, dia 14, o corpo do menino foi encontrado no interior da cidade vizinha de Frederico Westphalen dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico, na localidade de Linha São Francisco.

Para a polícia, o cirurgião Leandro Boldrini, 38, pai do menino, a madrasta, Graciele Ugolini, 32, e a assistente social e amiga do casal, Edelvânia Wirganovicz, 40, assassinaram o garoto. Os motivos estão sendo apurados. Os policiais acreditam que a herança deixada pela mãe do menino --parte do patrimônio de Leandro-- depois de sua morte, um suicídio praticado em 2010, seja a principal hipótese.

Desde o fim de 2013, Conselho Tutelar e Promotoria da Criança e do Adolescente de Três Passos já estavam cientes do abandono afetivo de Bernardo por parte do pai e da madrasta. Depois de sua morte, relatos de que ele era agredido por Graciele chegam de pessoas próximas ao casal e de vizinhos.

Reprodução Cidade News Itaú via Uol

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