quinta-feira, março 20, 2014

Juíza foi alertada 3 vezes sobre plano para matá-la, diz testemunha no Rio

 Blog Cidade News ItaúDurante um dos 10 depoimentos do julgamento do caso da morte da juíza Patrícia Acioly, em 2011, o promotor e testemunha de
acusação Paulo Roberto Melo Cunha disse, na tarde desta quinta-feira (20), que a magistrada foi alertada três vezes de que havia um plano para matá-la. O aviso chegou de fontes diferentes e o mentor, segundo o depoimento, seria o tenente-coronel da PM do Rio Cláudio Luiz de Oliveira, apontado como um dos principais suspeitos. A informação foi dada pelo RJTV.
Ex-delegado da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, Felipe Ettori foi o primeiro a se pronunciar diante do júri e também afirmou que "não tem dúvidas" de que Cláudio foi o mandante do assassinato. Os depoimentos não têm previsão para acabar e uma testemunha surpresa é aguardada.
Durante a audiência, serão ouvidas 5 testemunhas de acusação e 5 testemunhas de defesa. Antes do julgamento, o advogado de Cláudio Luiz se disse confiante na absolvição do cliente.
"O Coronel não esteve presente no palco dos acontecimentos e não mandou que ninguém procedesse", disse o advogado Manuel de Jesus Soares.
Seis PMs já foram condenados pelo assassinato da magistrada. Nenhum deles, no entanto, foi expulso da corporação.
Daniel Benitez, até o momento, é o que recebeu a pena maior, com 36 anos de prisão. O  cabo Carlos Adílio Maciel dos Santos foi sentenciado a 19 anos e 6 meses de reclusão. Jefferson de Araujo Miranda teve pena estabelecida em 26 anos de reclusão. Jovanis Falcão foi condenado a 25 anos e 6 meses de prisão. Junior Cezar de Medeiros pegou 22 anos e 6 meses de reclusão, e Sérgio Costa Júnior foi condenado a 21 anos em regime fechado.




Reprodução Cidade News Itaú

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