terça-feira, junho 18, 2013

Padre espancado e queimado em assalto está na UTI, em Goiânia


O padre que foi espancado e teve o corpo queimado durante um assalto em Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia, segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto de Neurologia de Goiânia, na manhã desta terça-feira (18).
Segundo boletim médico divulgado na noite de segunda-feira (17), o estado do religioso é regular e ele já respira sem a ajuda de aparelhos.
O crime aconteceu na chacára da vítima, no início da manhã de domingo (16). Segundo a Polícia Civil, ele voltava de uma festa junina na companhia de um jovem de 22 anos, apontado pela polícia como o principal suspeito. Durante o assalto, o religioso apanhou com um objeto de madeira e, depois que ele estava desacordado, a casa foi incendiada.

A vítima acordou e se arrastou até o exterior da residência, mas teve parte do corpo queimado. Ele foi socorrido e encaminhado ao hospital. Já o autor do crime fugiu, levando o veículo do padre, um Chevrolet Cobalt.
Em depoimento ao delegado Vinícius Teles, que investiga o caso, suspeito afirmou que o padre teria tentado abusar sexualmente dele e, por isso, o autor teria reagido desta maneira. O suspeito foi preso na manhã de segunda-feira nas proximidades do Terminal Rodoviário de Goiânia. Segundo a polícia, ele tentava fugir para o Pará com a mãe e uma companheira. O suspeito foi encaminhado à delegacia de Goianira.
Ainda segundo a Polícia Civil, a mãe do suspeito conhece o padre e, com o filho desempregado, pediu ao pároco que ajudasse o rapaz a conseguir um emprego. O sacerdote então, segundo ela, convidou o jovem para uma festa junina, na noite de sábado (15), na Paróquia Santo Expedito, em Goiânia. Durante a festa, conforme o delegado, o rapaz ingeriu bebidas alcoólicas e apresentou um comportamento agressivo. Depois, retornou a Goianira de carona com o padre.
Durante a manhã, testemunhas afirmaram à polícia que viram o suspeito trafegando pelas ruas da cidade no carro do pároco na companhia de outra pessoa. Por isso, o delegado acredita que o suspeito teve a ajuda para cometer o assalto. Porém, o possível comparsa ainda não foi identificado.

Reprodução Cidade News Itaú

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