Três manifestações bloqueiam vias de ligação a São Paulo. Segundo o repórter Lucas Martins, da Rede Bandeirantes, os manifestantes planejavam seguir caminhando até a Ponte Estaiada, na zona sul de São Paulo. Até o momento, os protestos são pacíficos.
Um dos pontos de concentração dos manifestantes é a rodovia Anchieta, que conecta a capital paulista ao litoral do estado. Ela foi fechada totalmente no quilômetro 23. Os protestantes atearam fogo em pneus, impedindo o tráfego da pista.
Representantes da concessionária se dirigem ao local para acompanhar a manifestação. O congestionamento é do quilômetro 24 ao 23 no momento.
Outra manifestação ocupa também a rodovia Régis Bittencourt, no sentido São Paulo, na altura da Praça do Taboão. Aproximadamente 250 pessoas protestam pela diminuição do preço das passagens e por moradia.
A concessionária enviou uma equipe para o local para monitorar a situação.
Já dentro da cidade de São Paulo, a estrada do M’Boi Mirim é ocupada por protestantes. Duas faixas da esquerda e a calçada da via, na altura da avenida Ignácio Dias da Silva, foram tomadas por um grupo com cerca de 150 pessoas. Ele é contra o aumento das passagens do transporte público.
O ato é reflexo da onda de protestos contra o aumento da passagem do transporte público, que atingiu o país desde a semana passada.
Na noite de ontem, sexto dia de manifestação, cerca de 50 mil pessoas manifestaram-se no centro de São Paulo. O ato começou pacífico, mas terminou com ações isoladas de vandalismo.
O protesto começou com milhares de pessoas reunidas na Praça da Sé, às 17h. A multidão cantou o hino nacional, levou cartazes e saiu em passeata pelas ruas do centro. Um grande grupo passou pela sede da prefeitura de São Paulo e depois seguiu para a avenida Paulista.
A avenida mais famosa do país foi inteiramente lotada pelos manifestantes, que seguiram até o final da noite desta terça-feira em um ato pacífico, sem tumulto e sem intervenções da Polícia Militar.
Reprodução Cidade News Itaú
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