A Fifa credencia pessoas para vender produtos dos patrocinadores nos acessos aos estádios cerveja, água, refrigerante, entre outros. Elas pagam R$ 60 de taxa, mas, nesta quarta (19), antes de Brasil x México, no Castelão, eles precisavam concorrer com vendedores informais.
Bares improvisados em residências vendiam cerveja na rua Alberto Craveiro, uma das principais vias ao estádio, a preços menores do que nas barracas oficiais da Fifa -dentro do perímetro de 2km que a entidade delimita ao redor do arena para proteger seus patrocinadores.
“E para piorar, ainda recebemos nossas bebidas mais de 13h30 e quente. O combinado era receber até o meio-dia e gelada”, disse uma das vendedoras oficiais da Fifa, que pediu para não ser identificada.
O protesto que ocorre desde hoje cedo em Fortaleza foi o motivo alegado para a demora na entrega. A principal via de acesso do centro e das praias de Fortaleza ao estádio está fechada.
O acesso era facilitado para ambulantes. Um menino, de não mais do que dez anos, andava debaixo do sol bem próximo aos portões de entrada do Castelão vendendo sorvetes.
A Fifa coloca alguns de seus voluntários em um departamento chamado proteção às marcas. Eles devem andar em torno do estádio identificando vendedores informais ou o chamado marketing de emboscada -quando uma empresa não autorizada faz propaganda em áreas reservadas à Fifa.
As prefeituras das cidades-sedes também fazem a fiscalização.
Reprodução Cidade News Itaú
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