segunda-feira, março 26, 2018

Meteorologia prevê céu parcialmente nublado e chuvas para os próximos dias no RN

Emparn prevê chuvas para os próximos dias (Foto: Igor Jácome/G1)

A previsão para os próximos dias, no Rio Grande do Norte, é de céu parcialmente nublado com chuvas, principalmente no interior do estado. A boa notícia para o sertanejo é da Emrpesa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), que nesta segunda-feira (26) informou que as condições oceânicas e atmosféricas estão favoráveis para a ocorrência de precipitações.

O sertanejo espera o mês de março com ansiedade, já que normalmente é o mês que mais chove no sertão nordestino. Mas, apesar da previsão de um bom inverno, foram registradas poucas chuvas desde o início do mês. “Foram mais de duas semanas sem chover por causa de uma massa de ar quente que estava dificultando a formação de chuva. A boa notícia é que neste fim de semana houve registros de boas chuvas no interior, principalmente nas regiões Oeste e Central”, ressaltou a Emparn.

Ainda de acordo com o serviço de meteorologia da Emparn, choveu com mais intensidade na região Oeste. Lá, o município de Messias Targino acumulou 100 milímetros durante este final de semana. Em Tenente Ananias, choveu e 97mm. Já na região Central, choveu mais em São João do Sabugi, que somou 95 milímetros.

Com as torneiras vazias, população de 16 cidades precisam recorrer aos carros pipa para ter água em casa (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Com as torneiras vazias, população de 16 cidades precisam recorrer aos carros pipa para ter água em casa (Foto: Anderson Barbosa/G1)

Seca histórica
Com seis anos seguidos de estiagem, o Rio Grande do Norte enfrenta a seca mais severa de todos os tempos. Os efeitos são preocupantes. Dos 167 municípios potiguares, 153 estão em situação de emergência por causa da escassez de água – o que representa 92% do estado. Atualmente, 15 cidades estão em colapso, e outras 84 precisaram adotar sistemas de rodízio para ter água encanada. Ao longo destes anos, o governo estima que os prejuízos já passaram dos R$ 4 bilhões por causa da redução do rebanho e do plantio.


Cidades em colapso
No Alto Oeste

Luís Gomes, desde outubro de 2011
Tenente Ananias, desde agosto de 2014
João Dias, desde novembro de 2014
São Miguel, desde janeiro de 2015
Pilões, desde março de 2015
Rafael Fernandes, desde novembro de 2015
Paraná, desde dezembro de 2015
Francisco Dantas, desde fevereiro de 2016
Marcelino Vieira, desde fevereiro de 2016
Almino Afonso, desde março de 2016
José da Penha, desde novembro de 2016
No Seridó

Cruzeta, desde setembro de 2017
Jardim do Seridó, desde outubro de 2017
No Oeste

Messias Targino, desde janeiro de 2018
Patu, desde janeiro de 2018

Fonte: G1

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