segunda-feira, outubro 30, 2017

Reino Unido investiga ministro britânico por acusações de assédio sexual

O membro do Parlamento e secretário britânico de Comércio Exterior Mark Garnier, em agosto de 2017 (Foto: Tim Goode/AP)
O governo do Reino Unido ordenou neste domingo (29) uma investigação interna sobre acusações de conduta sexual inadequada Mark Garnier, um membro do parlamento que faz parte da equipe ministerial de Theresa May, feitas por uma ex-secretária.
Garnier, que também é responsável pela área de Investimentos no Ministério de Comércio Internacional, foi acusado por uma ex-subordinada, Caroline Edmondson. A funcionária relatou ao tabloide "The Mail on Sunday" que o político conservador lhe pediu comprar brinquedos sexuais em uma loja especializada e lhe dirigiu expressões obscenas.
O ministro afirmou ao jornal que o comentário era parte de uma conversa em tom de brincadeira sobre um programa de televisão e que o pedido para que ela comprasse os brinquedos era uma "piada bem humorada".
Edmondson, em comentário ao jornal, contestou a fala de Garnier sobre os incidentes, incluindo sua afirmação de que eram "piadas".
Mudança de 'cultura'
De acordo com o secretário de Saúde, Jeremy Hunt, a primeira-ministra britânica, Theresa May, confirmou que vai ao presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow, para discutir estratégias a fim de modificar a "cultura" em Westminster sobre comportamentos sexuais.
Na sexta-feira passada, um porta-voz de Downing Street, escritório oficial de May, expressou a preocupação no Executivo pelas informações jornalísticas que apontam que funcionárias do Parlamento britânico elaboraram uma lista de supostos abusos sexuais cometidos por políticos e altos cargos.
O porta-voz ressaltou que "qualquer informação sobre ataques sexuais é profundamente preocupante" e afirmou que as possíveis medidas serão tomadas quando essas supostas alegações "saírem à luz".
Em carta divulgada à mídia, May também pediu neste domingo a John Bercow, presidente da Câmara dos Comuns, seu conselho sobre como mudar a cultura na Câmara.
"Eu acredito ser importante que aqueles que trabalham na Câmara dos Comuns sejam tratados de maneira correta e justa, como seria esperado em qualquer local de trabalho moderno", disse May na carta.

Fonte: G1

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