terça-feira, dezembro 01, 2015

Preso é baleado durante revista em presídio de Caraúbas, RN

Cadeia Pública de Caraúbas (Foto: Maykon Oliveira)Um preso foi baleado no pé durante um princípio de motim no Cadeia Pública de Caraúbas, localizada na região Oeste do Rio Grande do Norte. De acordo com a direção do presídio, os presos tentaram iniciar
um tumulto durante uma revista realizada na unidade nesta terça-feira (1) e os agentes tiveram que efetuar um disparo para evitar um possível motim.
Segundo a diretora da Cadeia Pública, Ivna Benevides, os presos haviam sido retirados das celas para o refeitório. Ainda de acordo com a diretora, os presos tentaram se rebelar e sair do local para invadir a quadra e as celas aonde estavam sendo realizadas as revistas.
"O disparo foi necessário para evitar que os presos conseguissem se rebelar e colocassem os agentes que faziam a revista em perigo. O disparo foi feito, mas em nenhum momento com a intenção de ferir ninguém, é tanto que o local onde o disparo acertou (o pé do preso) não representa uma área fatal", explicou Ivna.
O preso foi socorrido e levado até o Hospital Regional Doutor Aguinaldo Pereira, em Caraúbas. De acordo com a diretora, o disparo atingiu apenas de raspão, não representando maiores riscos a saúde do detento.
Antes do incidente, outro preso chegou a ser baleado. O primeiro disparo, feito com munição não letal, aconteceu no momento em que a revista estava sendo iniciada. De acordo com a diretora, um preso tentou começar um tumulto quando os agentes pediram para que todos se retirassem das celas.
"Pedimos para que todos os presos saíssem de cueca até o refeitório, pois tínhamos que fazer a revista nas celas. Quando estávamos esvaziando uma das celas, um preso tentou iniciar um tumulto. Foi quando o disparo foi feito", contou a diretora.
Ainda de acordo com a diretora, a revista começou por volta da 14h30 e foi finalizada as 17h. Nenhum dano estrutural foi observado na unidade, no entanto, agentes recolheram dois celulares, uma pequena porção de maconha e facas artesanais.

Fonte: G1

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