quinta-feira, maio 09, 2013

Mecânico é absolvido da acusação de homicídio dentro da penitenciária

Gilberto inocentado

O Tribunal do Júri Popular (TJP), sob a presidência de Henrique Baltazar Vilar dos Santos, absolveu o mecânico Gilberto Lima, de 38 anos, do assassinato de José Leite Filho, o Neto Babalu, no dia 26 de abril de 2006 dentro do Complexo Penal Mário Negócio, em Mossoró. O julgamento aconteceu no plenário do Fórum Municipal Silveira Martins, no Centro de Mossoró. O Ministério Público Estadual foi representado pelo promotor Italo Moreira Martins e a defesa do réu pelos advogados Abraão Dutra e José Galdino da Costa. Os trabalhos começaram às 9h e foram concluídos às 11h22. O réu Gilberto estava na CPMN por um assassinato ocorrido em 2001. Neto Babalu, que estava preso por vários homicídios e outros tipos crimes, era parente desta pessoa que Gilberto havia assassinado e estava o ameaçando-o, chegando a tentar matá-lo. O promotor Ítalo Moreira, depois de lançar duras críticas ao trabalho de investigação do caso, pediu a absolvição do réu, alegando que no processo não havia provas. “O Estado foi incapaz de investigar o caso e, pior, de impedir que um apenado matasse outro a tiros dentro do presídio”, reclama o promotor Ítalo Moreira Martins.

Galdino e Gilberto foto Cezar Alves
Os advogados de defesa, Abraão Dutra e José Galdino, reforçaram o pedido de absolvição do réu, que em depoimento no plenário, disse que estava preso numa cela fechada e não havia como está na cela onde Neto de Babalu foi morto a tiros. O Conselho de Sentença, após os debates entre Ministério Público e Defesa, decidiu pela absolvição do réu. Gilberto Lima, que atualmente mora e trabalha em São Paulo, disse que se sente aliviado, pois conclui no próximo mês a sentença do crime que ele fez em 2001. Julgamento sexta-feira, dia 10 O juiz Henrique Baltazar Vilar dos Santos encerrou os trabalhos, já deixando intimados os jurados para comparecer amanhã no Fórum Silveira Martins, ocasião que serão julgados Elenilson Silva Vidal e Salmi Caldas Oliveira, que teriam matado a tiros Francisco Fábio Fernandes no dia 25 de novembro de 2007, em Mossoró. O julgamento desta sexta-feira, dia 10, será presidido pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, e terá início às 9h. O promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro vai funcionar na acusação dos réus e na defesa os advogados Abraão Dutra e José Galdino da Costa.


Reprodução Cidade News Itaú

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