quinta-feira, abril 11, 2013

Sem forçar, Cruzeiro derrota CSA por 3 a 0 e elimina jogo da volta


O meia Diego Souza fez o primeiro gol na vitória do Cruzeiro sobre o CSA, por 3 a 0

Com gols de Diego Souza e Dagoberto, no início de cada tempo, o Cruzeiro venceu o CSA, por 3 a 0, na noite desta quarta-feira, no Estádio Rei Pelé, em Maceió, em partida em que alternou bons e maus momentos. O resultado evitou o jogo da volta, que estava marcado para o Mineirão, em 25 de abril. Dessa forma, a equipe celeste já passou à fase seguinte da Copa do Brasil e espera a definição entre Resende e Caxias, que voltam a jogar no dia 18. Na primeira partida, o time carioca levou a melhor, por 2 a 1.

O time celeste entrou em campo com amplo favoritismo, não apenas por sua tradição na Copa do Brasil – é o maior ganhador de títulos desta competição, com quatro conquistas, ao lado do Grêmio –, mas por seu ótimo início de temporada, quando venceu oito jogos e empatou um, em nove partidas válidas pelo Estadual. A equipe celeste é a única invicta entre os participantes nas três principais divisões do futebol brasileiro.

Com a bola rolando, a diferença não foi tão acentuada. Após um início promissor, quando o Cruzeiro saiu em vantagem, a equipe visitante não conseguiu manter seu domínio, recuou e cedeu muitos espaços aos CSA, como admitiram os jogadores celestes em suas entrevistas, no intervalo da partida. Na etapa final, a história mudou e o time mineiro soube impor sua maior categoria.

O primeiro tempo foi marcado por um gol de Diego Souza, logo aos 9 min, quando recebeu ótimo lançamento e tocou na saída do veterano goleiro Flávio. Cinco minutos antes, Everton Ribeiro havia mandado uma bola no travessão adversário. O bom começo e a vantagem inicial deram a impressão que o Cruzeiro conseguiria um placar folgado, com tranquilidade e ainda na etapa inicial.

Mas não foi isso que aconteceu no restante dos 45 primeiros minutos. O Cruzeiro parou e o CSA se lançou ao ataque, com vontade. Oportunidades de gols foram criadas e desperdiçadas em série, especialmente por causa das falhas de pontaria dos jogadores da equipe alagoana. Aos 22 min, por exemplo, Alex, livre, contra o goleiro Fábio, errou o alvo.

Dez minutos depois, foi a vez do volante Rodolfo, de cabeça, desperdiçar outra grande chance, por erro na finalização. Essa foi a tônica do primeiro tempo, caracterizado também pela correria do CSA, que chegada ao ataque e voltava com rapidez para recompor a marcação. O time celeste, por sua vez, jogava de forma lenta e com pouca inspiração. Tanto, que depois do gol, a equipe cruzeirense pouco ameaçou o gol defendido por Flávio.

Autor do único gol do primeiro tempo, Diego Souza disse que fazer gol é sempre bom, especialmente em um jogo difícil. “No primeiro tempo, principalmente, a equipe local sempre apronta muita correria e vontade, porque é jogo que os coloca em evidência. Sabíamos das dificuldades, começamos bem, fizemos um gol, mas recuamos demais”, analisou o camisa 10 cruzeirense. O volante Nilton acredita que o Cruzeiro deu espaço aos adversários. “Temos de acelerar um pouco mais o jogo”, disse.

O zagueiro Adalberto destacou a boa atuação do CSA. “Sabemos que temos qualidade para jogar em qualquer equipe, fizemos bom primeiro tempo, tivemos três oportunidades claras, mas time grande é isso, eles tiveram uma chance e fizeram o gol. A torcida está de parabéns, nos apoiando do começo ao fim e vamos voltar mais ligados no se4gundo tempo para que possamos concluir ao gol”, comentou.

Os dois times voltaram sem mudanças para o segundo tempo. E foi o CSA que chegou primeiro com perigo, com menos de um minuto, em cruzamento da esquerda, feito por Everaldo, que passou pelo meia-atacante Everaldo e que não conseguiu finalizar. Aos 4 min, Rodolfo acertou a trave celeste, dando mais um susto no time visitante.

Na base do “quem não faz, leva”, foi o Cruzeiro que chegou ao gol. Aos 7 min, Dagoberto cobrou e converteu pênalti, que ele havia sofrido de Leandrinho, no minuto anterior, depois de receber bom passe de Borges. O CSA, que já não conseguia repetir a boa atuação da etapa inicial, não desistiu e criou algumas oportunidades, mas a finalização continuava ruim.

A partir dos 15 min, os dois treinadores fizeram alterações em seus times, sendo que Nilton, aos 23 min, sentiu-se mal e foi substituído por Uelliton. Apesar de toda a vontade do CSA, que não desistiu nunca de atacar, o Cruzeiro ainda ampliou o marcador, aos 41 min, por meio de Ricardo Goulart, que havia substituído a Diego Souza, e comemorou a classificação em apenas um jogo.

Reprodução Cidade News Itaú

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