segunda-feira, fevereiro 18, 2013

Testemunha diz que viu Gil Rugai sair da casa do pai após o crime


A primeira testemunha de acusação do julgamento de Gil Rugai começou a ser ouvida por volta das 13h20 desta segunda-feira (18). Ele é acusado de matar o pai, o empresário Luis Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra Troitino, 33. O crime aconteceu em 2004, em Perdizes (zona oeste de SP).

O então vigilante de rua Domingos --que não teve o sobrenome divulgado por ser testemunha protegida-- confirmou o depoimento que deu à Polícia Civil e afirmou ao júri que viu o ex-seminarista saindo da casa onde o crime aconteceu junto com outra pessoa, que ele não conseguiu identificar.

Rugai acompanha no plenário a fala de Domingos. A testemunha, que está no programa de proteção à testemunha, poderia pedir a saída do julgamento, mas não optou por esse direito.

O vigilante foi inserido do programa de proteção após afirmar que viu Rugai saindo da casa. O vigia disse que não estava na guarita no momento, mas que, de onde estava, podia reconhecer o ex-seminarista, que atravessou a rua e se aproximou de onde ele estava.

A sessão de julgamento começou com a escolha dos jurados que vão decidir o futuro de Gil Rugai. Foram pré-selecionadas 55 pessoas sendo que sete foram escolhidas para participar do julgamento --são cinco homens e duas mulheres.

O advogado da família de Alessandra, Ubirajara Mangini, disse que os autos têm provas concretas e irrefutáveis de que Gil Rugai assassinou o pai e a madrasta.

Já a defesa promete surpreender o julgamento e apresentar nome de dois supostos assassinos do casal. Segundo os advogados de Gil Rugai, várias pessoas tinham motivos para querer o empresário morto.

A Promotoria criticou e disse que foi uma manobra para adiar o julgamento o fato de a defesa apresentar novos documentos dez dias antes do julgamento.

Por lei, ambas as partes podem anexar novos papéis aos autos até três dias antes do júri. "A própria Promotoria adicionou 300 folhas aos autos dias antes", afirmou o advogado de defesa, Marcelo Feller.

Reprodução Cidade News Itaú

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