quinta-feira, agosto 30, 2012

Polícia recupera carga de R$ 24 mil


Assecom
Carreta estacionada em frente à empresa Lustosa e Paiva, que era usada pela quadrilha para aplicar
Apolícia potiguar segue as investigações em torno da quadrilha que é acusada de aplicar golpes no Brasil inteiro a partir do Rio Grande do Norte e ontem conseguiu apreender novos produtos que foram adquiridos com dinheiro dos golpes. Foram apreendidas 33 toneladas de argamassa. Na final da terça-feira passada, o oitavo integrante da quadrilha já havia sido preso ao se apresentar à polícia para prestar esclarecimentos sobre sua participação. 
A carga apreendida veio da cidade de Paulista (PE) é avaliada em aproximadamente R$ 24 mil e foi adquirida por uma empresa “fantasma” aberta pelo grupo no município de Parazinho, distante 252km de Mossoró, sob o nome de Distribuidora Lustosa e Paiva. 
Gleice Kelly de Almeida Araújo, irmã de Clóvis Alberto Almeida de Araújo, apontado como o chefe da quadrilha, era quem se passava por proprietária da distribuidora e a responsável por realizar as compras fraudulentas no comércio, cujos pagamentos não eram efetuados. A polícia aponta que a carga seria repassada para receptadores com custo bem abaixo do valor de mercado. 
Além da empresa que vendeu a argamassa para a quadrilha, a transportadora responsável pelo frete de Pernambuco até o Rio Grande do Norte também foi vítima do grupo. O material recuperado será devolvido à empresa de origem. 
Na noite da terça-feira passada, a Polícia Civil havia divulgado a oitava prisão, fruto da operação que foi batizada com “Outras Faces” e foi realizada no fim de semana passado no RN e outros estados que a quadrilha também havia agido. 
O preso é Arikson Moises de Souza, o “Cegonha”, anunciado como o último integrante da quadrilha. Segundo Ben- Hur de Medeiros, o papel de Cegonha na organização criminosa era “apontar as empresas para o financiamento dos veículos e também para a passagem dos cartões de crédito falsos”, conta, lembrando que essas empresas eram enganadas com o uso de documentos de pessoas que já tinham morrido. 
Ao todo foram presos oito indivíduos acusados de fraudar cartões de crédito em nome de pessoas mortas, e aplicar golpes em empresas e instituições financeiras. Os outros presos são: Tiago Soares da Cruz e Silvio Pereira da Silva, presos em Recife (PE); Jorge Inoue, “Japa’’; Greice Kelly de Almeida Araújo; Iram Carlos da Silva; Andrea Paula Padilha da Silva; e Clovis Alberto Almeida Araújo, apontado como chefe. 
O esquema foi descoberto quando a quadrilha utilizou os dados do empresário da Ioki, Marcos Kitano Matsunaga, que tinha 41 anos e foi morto pela esposa, Elize Matsunaga (ré confessa), em São Paulo. 
Segundo Ben-Hur, a Justiça concordou em renovar o prazo de permanência da quadrilha na prisão, que havia sido presa por força de mandados judiciais temporários. Agora eles devem permanecer mais tempo presos, à disposição da polícia.

Fonte: Defato/Cidade News Itaú

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