quarta-feira, março 22, 2017

Brasil pode ter tarifas de energia mais baratas nos próximos anos


Um ranking divulgado pela Global Wind Energy Council (GWEC), organização internacional especializada em energia eólica, mostra que houve expansão na capacidade de geração desse tipo de energia no país. Em 2016, foram produzidos 2.014 Megawatts que no ano anterior. A expectativa do setor é que esse crescimento possa resultar em tarifas mais baratas em um futuro próximo.

Segundo os dados publicados, o Brasil é líder na produção de energia eólica na América Latina. Além disso, a expansão registrada pela GWEC colocou o Brasil na 5ª posição no ranking mundial da capacidade instalada no ano passado. O país também ocupou a nova colocação no ranking mundial de capacidade acumulada de geração eólica (10.740 MW).

“O Brasil tem sido muito proativo em fontes renováveis, tanto eólica como solar, e tem um programa ambicioso de aumentar essa participação da energia eólica na matriz energética do País”, pontuou o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Fábio Lopes Alves, em entrevista ao Portal Brasil.

Para o secretário, a tendência é de que a geração dessa fonte renovável aumente nos próximos anos, o que pode, inclusive, baratear a conta de luz do brasileiro. “Hoje, mais de 7% de toda a energia produzida no Brasil é de energia eólica. Tem uma tendência de crescimento muito grande”, afirmou, ressaltando que a energia eólica já é mais barata na comparação com a energia gerada em usinas hidrelétricas.

Produção nacional

Beneficiada por temporadas de ventos fortes, a região Nordeste continua sendo o maior polo brasileiro de geração de energia eólica. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Rio Grande do Norte foi o principal estado gerador no Brasil no ano passado. As usinas potiguares produziram 1.206 MW médios no período, número que representa um aumento de 50% em relação a 2015.

Apesar do crescimento na produção de energia eólica, a principal fonte de energia no país ainda vem das usinas hidrelétricas de pequeno e grande porte que, em tempos de estiagem, precisam de ser auxiliada pelas usinas termoelétricas, que geram uma energia mais cara. Por causa da operação de novos campos eólicos, essa forma de energia passou a representar 6% do total no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Fonte: Portal Brasil

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