quinta-feira, novembro 20, 2014

Estudo aponta para riscos de radiação no projeto da usina de urânio no Ceará

Com a estimativa de uma vida útil de apenas vinte anos, o empreendimento objetiva a exploração urânio e fosfato (FOTO: Reprodução)Orçado em R$ 870 milhões, o projeto Santa Quitéria prevê a mineração de urânio e fosfato no município de Itataia, localizado na Região Central do Ceará, a 220
quilômetros de Fortaleza. Se as licenças da chamada Usina de Itataia forem concedidas em 2015, as obras devem começar em 2016 e a operação em 2018.

O caso vem sendo estudado pelo núcleo tramas da Universidade Federal do Ceará (UFC). As pesquisas constataram uma série de irregularidades no estudo de impacto ambiental apresentado, entre elas, a ausência de licenciamento nuclear, de informações sobre a contaminação radioativa no processo de mineração, de planos de segurança em casos de acidente e normas de proteção aos direitos e à saúde dos trabalhadores e das comunidades da região.

Custo-benefício

Com a estimativa de uma vida útil de apenas vinte anos, o empreendimento objetiva a exploração urânio e fosfato e vem sendo proposto por um consórcio formado pela Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e o grupo privado Galvani.

Além de outros fatores, as pesquisas alertam para o risco da formação de pilhas de dejetos da mineração, com cerca de 90 metros de altura, que ficarão expostas a céu aberto mesmo após os vinte anos de exploração da mina, provocando ameaça de vazamentos e de dispersão do material via ação dos ventos e das águas.

Fonte: Tribuna do Ceará

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