quinta-feira, agosto 07, 2014

Obama afirma que Gaza "não pode mais ficar isolada do mundo"

Barack Obama discursa durante a cúpula africana que acontece em Washington O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quarta-feira (6) que os habitantes da Faixa de Gaza precisam de "esperança" e "não podem mais permanecer isolados do mundo", em referência ao embargo aplicado
por Israel. A declaração foi dada durante entrevista coletiva na cúpula africana que acontece em Washington (EUA).

"Não tenho qualquer simpatia pelo Hamas, mas tenho simpatia pelas pessoas comuns que sofrem em Gaza", disse Obama, destacando que o objetivo a curto prazo é ampliar o cessar-fogo após várias semanas de um sangrento conflito.

Obama disse ainda que é preciso criar uma "fórmula" para garantir que Gaza não seja mais usada pelo Hamas como fonte de ataques a Israel. Ele frisou ainda que é necessário diminuir o sofrimento humanitário da população de Gaza, que teve alto número de baixas civis durante o conflito.

"Continuaremos trabalhando tão diligentemente quanto pudermos para que o processo [de paz] continue avançando", completou.

Negociações "otimistas"

Durante trégua de 72 horas na Faixa de Gaza nesta quarta-feira (6), Israel afirmou que estava pronto para ampliar o acordo de cessar-fogo, o que foi rechaçado pelo Hamas logo em seguida. Apesar da negativa, egípcios ainda fazem a mediação de uma trégua mais duradoura entre representantes israelenses e palestinos -- e se disseram "otimistas".

O chefe da Inteligência do Egito se encontrou com uma delegação palestina no Cairo, afirmou a agência de notícias estatal Mena, um dia depois de se reunir com israelenses. A equipe palestina, liderada por uma autoridade do Fatah, grupo do presidente palestino Mahmoud Abbas, inclui enviados do Hamas e do grupo Jihad Islâmica.

"As conversas indiretas entre os palestinos e os israelenses estão avançando", disse um representante egípcio, deixando claro que ambos os lados não estão se encontrando cara a cara. ''Ainda é muito cedo para falarmos de resultados, mas estamos otimistas."

O chanceler egípcio, Sameh Shukri, disse a repórteres que seu país estava trabalhando duro por um acordo e buscava "soluções para proteger o povo palestino e seus interesses".

Fonte: Uol

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