quarta-feira, fevereiro 26, 2014

Adolescente é amarrado e quase linchado após assalto na zona sul do Rio

Um adolescente de 17 anos teve pés e mãos amarrados após roubar o celular de uma pedestre em Botafogo, zona sul do Rio de
Janeiro, na manhã desta quarta-feira (26). Um grupo de moradores tentou linchar o jovem, enquanto outras pessoas defendiam que nada fosse feito até a chegada da polícia.

A mulher saía de casa e falava ao celular quando o adolescente passou em uma bicicleta e levou o aparelho. Ela gritou e o menor tentou fugir pelo meio da rua, mas foi alcançado por pedestres que o amarraram.

O jovem foi espancado e precisou ser levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Botafogo, onde foi feito um curativo no supercílio.O caso foi registrado na 10ª DP (Botafogo) e será encaminhado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

Justiceiros do Flamengo
No dia 31 de janeiro, um adolescente de 15 anos foi acorrentado nu a um poste no bairro do Flamengo. O adolescente contou que estava com três amigos na avenida Rui Barbosa, seguindo para a praia de Copacabana, na sexta à noite, quando foi abordado por cerca de 30 pessoas em 15 motos. 

O quarteto tentou fugir, mas ele e outro menino pararam ao ver um dos homens armado com pistola 9 mm. A arma não chegou a ser usada, mas os dois adolescentes foram agredidos a socos. Um deles conseguiu fugir depois de apanhar, mas o outro foi deixado nu e preso a um poste. Os agressores fugiram.

Moradores do bairro viram o adolescente, avisaram a coordenadora da ONG Projeto Uerê, Yvonne Bezerra de Mello, e ela chamou os bombeiros. Nesta quarta-feira, ela prestou depoimento sobre o caso e afirmou estar sendo ameaçada de morte e ofendida em redes sociais, chamada de "protetora de bandido".

Na mesma noite, duas outras pessoas denunciaram à polícia que, foram abordadas por um grupo de 30 motociclistas que os acusaram de cometer roubos e outros delitos na zona sul. O grupo agrediu e deixou nu essas duas vítimas, mas elas conseguiram fugir. Uma entrou em um bar e, quando os agressores chegaram para continuar as agressões, foi protegida pelos clientes.

Reprodução Cidade News Itaú

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