sábado, outubro 05, 2013

Ataque de abelhas deixa 15 feridos no interior de SP

Bombeiros socorrem vítimas do ataque de abelhas no Jardim Ouro Verde, em Limeira (SP)

Quinze pessoas ficaram feridas, sendo uma em estado grave, após um ataque de abelhas africanizadas no Jardim Ouro Verde, em Limeira (cerca de 150 km de São Paulo), nesta quinta-feira (3). O caso mais sério é o de uma mulher de 40 anos que levou mais de mil picadas pelo corpo, teve um choque anafilático e foi internada, sem risco de morte.

O ataque aconteceu por volta de 16h, depois que funcionários de uma empresa atearam fogo na colmeia onde estavam as abelhas, em um galpão abandonado. Ao serem atiçados, os insetos deixaram o local e se espalharam por três bairros.

Viaturas do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) prestaram socorro às vítimas. "A gente ouviu gritos na rua e viemos ver o que tinha acontecido. Vieram abelhas de todos os lados, todo mundo levou picada. Eu mesmo levei dois de carro até o pronto-socorro, mas, de nós, ninguém tinha levado muita picada", contou o aposentado Edmar Silva Coutinho, 63, morador na região.

De acordo com o médico do Samu Ricardo Faria, sua viatura foi a primeira a chegar ao local e encontrou a mulher caída no chão, com o corpo coberto de abelhas. "O Samu não tem o equipamento para lidar com abelhas, então esperamos o Corpo de Bombeiros. A vítima estava repleta de abelhas. Foi angustiante", disse Faria.

Minutos depois, duas outras vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros, com ajuda de um soldado usando trajes adequados para a remoção dos insetos. O atendimento no local durou uma hora.

Por consequência do ataque, uma quadra esportiva e um centro cultural tiveram as atividades suspensas. A Defesa Civil de Limeira disse que irá retirar a colmeia do galpão nos próximos dias já que podem ter restado abelhas em número suficiente para fazer a reconstrução, apesar do fogo.

Rajadas de amarelo e preto, as abelhas africanizadas são resultado de um cruzamento entre abelhas africanas --altamente selvagens e não domesticáveis para a produção de mel-- e de espécies brasileiras, mais dóceis. Com isso, produzem mel em maior quantidade que as abelhas brasileiras e são menos agressivas que as 100% africanas. 

Reprodução Cidade News Itaú

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