quinta-feira, junho 13, 2013

Holandês nega ocultação de corpo do filho: ´queria uma caixa decente´

O holandês Stefan Smith e a cearense Cláudia Marques da Silva negam e defendem um ao outro diante das acusações de assassinato e tentativa de ocultação do corpo do próprio filho de 3 anos. O exame cadavérico realizado na vítima encontrada morta em um flat, no bairro Mucuripe, no último sábado, aponta a asfixia como causa da morte. Contudo, o corpo não apresentou lesões - por conta disso ainda não há como apontar o que provocou o sufocamento. Agora, a polícia aguarda a conclusão do laudo pericial do local do crime.

Na terça-feira a polícia mostrou à imprensa o material apreendido no quarto onde a criança foi encontrada morta. Foi recolhida uma caixa plástica, sacos de areia, fitas adesivas e lona. A polícia encontrou ainda um bilhete de socorro, repleto de erros: "Por favor chame a polícia apartamento 706 ouvir grito ontem quinta de uma que chorar pelo filho que morreu (sic)".

O holandês afirmou que usaria tal caixa para enterrar o filho. "Eu queria uma caixa decente pra levar meu filho, pra enterrar ele", disse. Ele afirmou ainda que pediu a caixa na recepção do flat onde estavam hospedados e explicou para que ela seria usada. "Depois eu sei que inventaram uma coisa, que eu matei. Não é verdade", disse.

Para os policiais, o bilhete foi escrito pela mãe das crianças, que simulava ser outra pessoa. Cláudia afirma que a criança mais nova sofreu uma queda quando tomava banho, bateu a cabeça, teve uma convulsão e veio a morrer. Já Stefan disse que a morte foi natural. "De repente ele ficou durinho e tinha problemas de respirar. Parou no meu braço", afirmou.

Conforme a polícia, quando encontrado, o corpo do menino de 3 anos já estava morto há um período de 24 a 48 horas.

Reprodução Cidade News Itaú

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!