domingo, março 25, 2012

Servidores facilitavam a vida dos traficantes

 
Uma megaoperação foi realizada na quarta-feira passada, 21, por policiais civis e militares paraibanos contra uma organização criminosa que era responsável pelo tráfico no sertão da Paraíba e por vários outros crimes, como assassinatos.
O esquema foi desarticulado com uma operação que utilizou aproximadamente 250 policiais civis e militares. A operação, chamada de "Hidra", resultou na prisão de 23 pessoas, contando duas pessoas presas no dia seguinte, em Jardim de Piranhas, no Seridó.
Ariano Queiroz de Araújo, 22 anos, e Edson Marques de Araújo, 28, estavam levando aproximadamente cinco quilos de maconha em uma motocicleta. Eles foram presos por militares de Jardim do Seridó.
De acordo com o delegado regional de Patos (PB), Cristiano Jaques de Lima Araújo, responsável pela investigação, existem provas suficientes que comprovam o envolvimento dos servidores. Durante a investigação, o ex-diretor e agentes penitenciários foram flagrados nas ruas de Patos com presos do regime fechado (que não dá direito a essa saída).
O ex-diretor do presídio de Patos Dimitrius Mendonça é acusado, também, de permitir a entrada de drogas, telefones celulares e mulheres na prisão que dirigia.
Entre os crimes que são atribuídos à quadrilha está a morte de Marcelo Torres de Mesquita. Ele foi preso em Natal, acusado de fazer parte de uma das quadrilhas responsáveis por centenas de mortes ocorridas no Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba, fruto de uma briga de famílias. 
O crime teria acontecido com a conivência de agentes penitenciários, em que Marcelo foi transferido após a prisão.
No dia 7 de outubro, Marcelo foi espancado e, depois, carbonizado dentro da prisão. Ele havia sido transferido uma noite antes de ser assassinado.

Fonte: Defato

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