domingo, março 25, 2012

Estado apresenta proposta, mas não descarta novo aeroporto




Para sanar o problema, o Governo do Estado elaborou uma proposta que foi apresentada ao Governo Federal no começo de fevereiro. A Secretaria de Infraestrutura licitou uma empresa para realizar um estudo de viabilidade do aeroporto de Mossoró.
As sugestões estão sendo analisadas pelo setor de Aviação Civil e a resposta deve chegar até o final de abril. Kátia Pinto, titular da Infraestrutura, ressalta que a única responsabilidade do Governo é na administração, uma vez que as normas e regulação são de competência da Anac. "Mesmo assim, estamos tentando resolver o problema de uma forma a viabilizar o aeroporto e a sanar os efeitos negativos para o setor da construção civil", garante ela.
Kátia repassa que uma das propostas sugeridas pelo projeto foi o recuo da pista aeroportuária. "É sabida a importância do aeroporto de Mossoró para a região e o que estamos fazendo é dar viabilidade para que possamos atrair empresas interessadas na região." 
O recuo da pista seria necessário porque alteraria as normas de distância e altura para a construção dos prédios. O Estado reconhece a dificuldade de adequações do aeroporto, sobretudo por estar localizado no perímetro urbano da cidade e ainda ser bastante antigo.
"Se formos pensar na construção de outro aeroporto, levaríamos no mínimo cinco anos, além de um altíssimo investimento que não fica por menos de R$ 50 milhões. Ainda mais porque precisaríamos ver vários lotes de terrenos fora do Centro, um estudo de sustentabilidade e ainda buscar uma utilidade para o atual aeroporto", argumenta ela. Mesmo assim, a secretária não descarta a possibilidade de isso acontecer.
Caso as propostas apresentadas pelo Governo não sejam aceitas pelo Governo Federal, Kátia Pinto sentencia que a saída seria, sim, começar a pensar em outro aeroporto para Mossoró. "Essa não seria a principal saída porque, como falei, leva muito tempo e não podemos parar, mas, sim, fortalecer o que temos para atrair voos para a cidade", diz ela, reforçando que o Estado não é o responsável pela legislação que regula os aeroportos.

Fonte: Defato

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