terça-feira, janeiro 24, 2012

Serviços de beleza subiram mais que inflação em 2011

Mulheres vaidosas, cadeiras cheias e cabeleireiros apressados. Quase não sobra tempo para a manicure almoçar. Ela come dentro do salão mesmo e bem rapidinho.
Quantas unhas você faz por dia?
“Mais ou menos umas 10, daí pra mais. Não tem nem hora para sair às vezes”, conta.
Em um salão na comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio, o movimento só aumenta.
“Elas se cuidam demais. Minha agenda está cheia de terça a sábado”, conta a cabeleireira Raminha Vasconcelos.

Raimunda é babá. Na folga, passa o dia no salão.
Você vai quantas vezes por semana?
“Nem sei te dizer, na hora que me dá vontade de ficar bonita eu venho”, revela.
É preciso ficar atenta aos preços. Em 2011, a inflação medida pelo IBGE ficou em 6,5%, enquanto serviços pessoais como cabeleireiro, manicure e depilação subiram bem acima disso.
Os economistas dizem que a conta é simples: a renda dos brasileiros cresceu nos últimos anos, e a procura por serviços de beleza, também. E como o preço dos produtos usados nos salões está mais caro, sobra pro bolso da cliente.
“Quando chego no salão e vejo os preços, fico louca”, diz uma cliente.
“A mulher sempre dá um jeitinho. Deixa de fazer alguma coisa, mas no salão não deixa de vir”, admite uma mulher.
Acho que ela sempre pode buscar uma alternativa mais barata dentro do setor. Há tanta oferta que é sempre possível encontrar alguma coisa de qualidade com preço mais baixo, afirma o economista Luiz Roberto Cunha.
Uma vendedora de água de coco diz que encontrou. Ela gasta, em média, R$ 70 por mês com o visual. Para pagar a conta, precisa vender 20 cocos na praia.
“Eu trabalho em uma área nobre de Ipanema, as pessoas de lá me adoram. Tenho que ficar bonitinha, pelo menos uma vez por mês”, diz a vendedora.

Fonte: G1

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