Durante o final de semana, choveu em boa parte do Rio Grande do Norte e o tempo ainda ameaçou em outras regiões cuja água ainda não havia caído até o final da tarde de ontem. Em Mossoró, entre o início de sábado e o final de domingo, choveu pouco mais de 11 milímetros.
Um final de semana que marca o início do período chuvoso pela Empresa Agropecuária do RN (Emparn) e a previsão é de mais precipitações durante esta semana. Pelo boletim diário da Emparn, os céus de Mossoró devem permanecer parcialmente nublados durante o dia de hoje, com média de 35º a máxima e mínima de 25 graus.
Para o homem do campo as notícias são positivas, uma vez que a expectativa da Emparn é de um bom inverno, sobretudo entre os meses de janeiro a março deste ano, podendo superar o volume caído no ano passado. Mesmo assim, o sertanejo aposta mesmo na superstição e espera o dia 19 de Março, dia dedicado a São José, para criar expectativas do inverno.
Para a Empresa Agropecuária, explica que algumas localidades poderão receber uma quantidade de chuvas maior do que outras, não sendo descartada a possibilidade de ocorrência de chuvas de intensidade moderada a forte em algumas áreas, devido a alguns sistemas transientes.
Na região de Mossoró, a média histórica de chuvas para a cidade entre janeiro e maio é de aproximadamente 600 milímetros de águas. De dezembro de 2011 a janeiro e fevereiro de 2012, a Emparn tem alertado para a tendência de chuvas variando entre normal e acima da média histórica sobre parte da região Nordeste, justamente onde está localizado o Rio Grande do Norte.
Devido ao fenômeno do La Nina, o prognóstico é que região Oeste poderá receber até 750 milímetros de água. O que é motivo de comemoração para o agricultor é também motivo de deixar o Estado em alerta, porque esse montante de água prevista para este ano pode levar alguns reservatórios do Estado a transbordar.
É o caso das barragens Armando Ribeiro Gonçalves e do Apodi, que, antes mesmo do início do período chuvoso, já estavam com aproximadamente 60% da capacidade.
"Com o volume de águas, os reservatórios podem vir a transbordar e causar transtornos. Isso não é motivo de deixar a população em pânico, mas em alerta", argumentou Gilmar Bristot, meteorologista.
Fonte: Defato
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