domingo, novembro 05, 2017

Ex-padrasto e suspeito de assassinar menina de 10 anos é preso tentando fugir de São Luís

O ex-padrasto e suspeito de assassinar Alanna Ludmilla, de 10 anos, foi preso no fim da manhã deste sábado (4), ao ser reconhecido enquanto estava em uma van que seguia em direção ao interior do estado. O motorista do veículo onde Robert de Oliveira Cerejo estava o reconheceu e fez sinais para policiais militares que estavam em uma barreira policial localizada na BR-135, na Zona Rural de São Luís.
Após a confirmação da identidade do suspeito, ele foi preso e encaminhado para a sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), onde as investigações do caso estão sendo conduzidas. A Justiça do Maranhão já decretou a prisão temporária de 30 dias do suspeito. Nessa sexta-feira (4), o delegado da Delegacia de Homícidios, Arthur Benazzi, disse que há indícios que mais de uma pessoa esteja envolvida no crime e que as investigações indicam que o assassino era um conhecido da família.

Ex-padrasto e suspeito de assassinar Alanna Ludmilla é preso em São Luís (Foto: Reprodução / Polícia Militar)
Ex-padrasto e suspeito de assassinar Alanna Ludmilla é preso em São Luís (Foto: Reprodução / Polícia Militar)

No momento em que foi abordado por uma equipe da Polícia Militar, o suspeito estava sem documentos e alegou para os policiais que era um pedinte e estava indo para a casa de parentes no município de Chapadinha, a 245 km de São Luís. Robert chegou a prestar depoimento na delegacia do Maiobão, mas em seguida não foi localizado.
Alanna Ludmilla foi encontrada morta por vizinhos em uma cova rasa no quintal da sua casa, na manhã dessa sexta-feira (3). A menina estava com as mãos amarradas para trás e com um saco plástico na cabeça. De acordo com da polícia, a criança de 10 anos, teria sido abusada sexualmente e em seguida foi asfixiada. O laudo oficial da perícia ainda não tem data definida, mas deve ser divulgado nos próximos dias.
Nesta quinta-feria(3), após prestar novo depoimento na delegacia no Maiobão, a mãe de Alanna, Jaciane Borges, disse que o ex-padastro não era violento e que sentiu muito a perda da filha. "No momento que eu caí lá no entulho eu não queria saber se ela estava fedendo ou se ela tava suja. Naquele instante o meu desejo esra abraçar minha filha e dizer que eu a amo muito, do fundo do meu coração", declarou Jaciane.
O corpo de Alanna foi velado na escola Unidade Integrada Marly Sarney, no bairro Maiobão durante a madrugada entre os dias 03 e 04. O enterro aconteceu na manhã deste sábado(4) no cemitério Pax União, em Paço do Lumiar, na região metropolitana de São Luís.
Antes do cortejo até o local do sepultamento, o tio de Alanna, Jeferson Borges, fez um apelo para que as pessoas não espalhem informações falsas sobre o caso. "O tempo todo eu estava nas investigações. O tempo todo eu estava atrás da minha menina. Ela era como uma filha para mim. Eu peço a todos que não divulguem algo que vocês não sabem, não divulguem algo que vocês não têm certeza. Eu e a minha irmã estamos correndo risco de vida. Nós estamos correndo o risco de ser morto, de ser apedrejado por uma informação errada, por uma informação errônea", declarou Jeferson.

Alanna Ludmilla desapareceu na quarta-feira (1º) em Paço do Lumiar. (Foto: Reprodução/TV Mirante)
Alanna Ludmilla desapareceu na quarta-feira (1º) em Paço do Lumiar. (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Alanna Ludmilla desapareceu na quarta-feira (1º), enquanto estava sozinha em casa durante o tempo em que a mãe dela tinha ido a uma entrevista de emprego. Uma mochila que pertencencia a menina foi encontrada em um terreno baldio em um bairro vizinho.
A Polícia Civil estava analisando as imagens de câmeras de segurança próxima ao local, no qual o ex-padastro da criança, foi visto no momento em que a menina sumiu. O principal suspeito foi identificado como Robert Oliveira chegou a prestar depoimento na delegacia, mas depois não foi mais localizado. Nessa quinta-feira (2), todos os envolvidos no caso voltaram a prestar depoimento na delegacia do bairro Maiobão.

Fonte: G1

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