quinta-feira, fevereiro 02, 2017

Lava Jato está em 'boas mãos' com Fachin, dizem Marco Aurélio e Lewandowski

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski avaliaram nesta quinta-feira (2) que os processos da Operação Lava Jato
na Corte estarão em "boas mãos" sob a relatoria do ministro Edson Fachin - entenda no vídeo acima.
O relator desses processos era o ministro Teori Zavascki, que morreu no mês passado após o avião em que ele viajava cair no litoral do Rio de Janeiro. Com a morte da Teori, Fachin migrou da Primeira para a Segunda Turma do STF e foi sorteado como novo relator da Lava Jato na Corte.
"Excelente escolha do destino. [Está em] Excelentes mãos", afirmou Lewandowski, que também integra a Segunda Turma.
Na mesma linha, o ministro Marco Aurélio avaliou: "Eu achei que está em boas mãos o procedimento, e que temos que tocar".
Ao blog de Andréia Sadi, os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli também disseram, respectivamente, que o fato de os processos da Lava Jato terem ficado sob a relatoria foi uma "feliz escolha" e uma "excelente" definição.
Ao todo, o ministro Fachin herdou de Teori cerca de 100 delações e 40 inquéritos relacionados à Operação Lava Jato.
Fachin foi sorteado, por meio eletrônico, entre os ministros que compõem a Segunda Turma do STF: Lewandowski, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Celso de Mello.
Nesta quinta, após a definição do novo relator, Lewandowski e Marco Aurélio também foram questionados sobre se acreditam que haverá mudanças na condução dos processos.
Lewandowski, então, respondeu: "Todos os juízes do Supremo são muito técnicos e seguirão a lei, certamente. Não haverá nenhuma mudança".
Marco Aurélio, por sua vez, disse que "qualquer um" dos ministros da Corte que herdasse os processos iria tocá-los "com a mesma seriedade".
"Tenho certeza que o ministro Luiz Edson Fachin tocará como vinha tocando o ministro Teori Zavascki", acrescentou.
Conteúdo de delações
O ministro ainda defendeu que o conteúdo das delações dos executivos e ex-executivos da Odebrecht se torne público "se as investigações não ficarem prejudicadas".
"Evidentemente essa revelação tem que ocorrer. Vinga na administração pública, de início, o princípio da publicidade. Que é o que permite aos contribuintes acompanharem o dia a dia da administração", afirmou.

Fonte: G1

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