terça-feira, dezembro 13, 2016

Cristo Redentor precisa de cuidados com umidade, rachaduras e raios

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Na última semana, a Arquidiocese do Rio lançou uma campanha para arrecadar fundos para o Cristo Redentor, já que não recebe repasse do valor dos ingressos. São
muitos os reparos necessários para manter o monumento. Há 85 anos, ele faz parte da paisagem carioca e a exposição integral do monumento à umidade causa rachaduras e outros pequenos defeitos, que precisam de cuidado preventivo para não mudar a aparência que imortalizou o o maior cartão postal da cidade.
Segundo a arquiteta Cristina Ventura, responsável pela manutenção do Cristo, pequenos detalhes que precisam ser cuidados. "Aqui a gente já consegue ver uma fissura que partiu inclusive as tecelas, tá vendo? Isso aí ela acaba deixando deixa passar a umidade pra parte interna e deixando toda essa estrutura secundária mais úmida. O risco maior que a gente tem, se a gente não fizer essa manutenção, essa conservação preventiva, é da gente perder parte original do Cristo", adverte.
Os interessados em fazer doações podem acessar o site www.cristoredentoroficial.com.br ou através de depósito no banco Bradesco, agência 0814, conta corrente 076196-6, favorecido Mitra Santuário Arqui do Cristo Redentor.
Por dentro do monumento, outros pequenos problemas. "Aqui dá pra ver um pouquinho dessas manchas que mostram a umidade que vem da parte externa. O índice de impermeabilidade da tecela, que é essa pedra sabão, que reveste o cristo, na época que foi colocado, na década de 30, era tipo 80, 90% impermeável. hoje, a gente já fez mostras no laboratório de peças que tão com 20%. A gente não pode esperar as placas começarem a soltar pra fazer alguma coisa, a gente tem que fazer antes", conta ela.
Por dentro do Cristo, são 10 andares, todos de escada, não há elevador. Há partes internas em que a umidade enferrujou uma parte da viga, que dilatou e fez o concreto desmanchar um pouco. Bem no alto, no braço do Cristo, a 30 metros do chão, o monumento está mais escuro, por conta da ação do vento, que desgastou a pedra sabão.
A "coroa" do Cristo, que, na realidade, é um para-raio, também está precisando de atenção. Um levantamento detectou que o usado já não é mais suficiente para proteger o monumento. Ao contrário do que reza a lenda, um raio cai duas vezes no mesmo lugar. No caso do Cristo, são em média seis por ano. O resultado são pedras quebradas em algumas partes da estátua.
Restaurar o símbolo do Rio é um trabalho que exige muito cuidado. "É um trabalho que, na verdade, a gente conta com os órgãos de proteção, e com pesquisas em laboratórios, né, tem todo um trabalho científico pra gente conseguir chegar no melhor resultado. E basicamente nossa intenção é fazer um trabalho de manutenção preventiva, pra gente não precisar intervir", conta Cristina.

Fonte: G1

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