segunda-feira, abril 07, 2014

Oposição diz que vai ao STF na terça por CPI exclusiva sobre Petrobras

 Blog Cidade News ItaúO líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes, informou que a oposição vai entrar nesta terça-feira (8) com um mandado de segurança junto ao
Supremo Tribunal Federal para tentar garantir a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito com o objetivo de investigar exclusivamente a Petrobras. Os parlamentarem oposicionistas pretendem barrar a tentativa do governo de abrir uma comissão mais ampla que, segundo Nunes, tem o objetivo de “embaralhar” as investigações.
O mandado vai questionar junto ao tribunal a decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de permitir aos governistas ampliar o escopo das investigações da CPI. Senadores aliados do governo querem apurar, além do caso Petrobras, denúncias que atingem governos estaduais de oposição, como o suposto cartel no Metrô de São Paulo, além da construção do Porto de Suape e as obras da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.
A oposição não pretende aguardar a avaliação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), para onde Calheiros remeteu sua decisão. O colegiado deverá deliberar sobre a abrangência das investigações na tarde desta terça-feira. A palavra final, porém, será do plenário da Casa.
“Vamos amanhã às 11h entrar com um mandado de segurança. A CCJ não tem o que falar sobre esse assunto. É direito líquido e certo dos senadores que subscreveram um requerimento de CPI e que atenderam aos requisitos constitucionais ter a CPI instalada”, declarou Aloysio Nunes.
Além do PSDB, também deverão assinar o mandado de segurança o DEM, o PSB e parlamentares considerados “independentes”, como Pedro Taques (PDT-MT) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), de acordo com Nunes.
Ao permitir a ampliação do escopo das investigações, disse o líder tucano, Calheiros “matou” a proposta da oposição e deu aval para uma CPI cujo objetivo é “inviabilizar a investigação da Petrobras”.
Os oposicionistas estão “otimistas”, segundo Nunes, quanto à decisão do Supremo. “A Constituição defende nosso direito de minoria de investigar”, alegou.

Reprodução Cidade News Itaú via G1

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