segunda-feira, abril 07, 2014

Rapaz revolta internautas com vídeos defendendo estupro e pedofilia e vira alvo de investigação

Gustavo Guerra Rizzotto, autor do vídeos. Foto: DivulgaçãoUm morador de Caxias do Sul (RS) tem causado polêmica e revolta na internet após a divulgação de vídeos com mensagens de ódio. O caso ganhou repercussão e foi parar na
Polícia Federal, que abriu inquérito para apurar o que é dito nas gravações. Nas imagens, Gustavo Guerra Rizzotto (foto) aparece defendendo o estupro e até a pedofilia.

No vídeo mais polêmico, ele diz: “estuprar feminista, lésbica, vagabunda, eu sou a favor sim! E se tu não gostou, me processa então! Se isso é incitação ao crime, bom, estou fazendo então, f***-se”.

A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Caixas do Sul e única mulher a ocupar o cargo na cidade tomou conhecimento dos vídeos por meio de denúncias. Denise Pessôa (PT) reuniu o conteúdo em um relatório e o encaminhou à Polícia Federal, pedindo que fossem tomadas providências.

“Eu não consegui nem terminar de ver os vídeos. [...] Muitas pessoas estão revoltadas. Houve manifestação ontem ao meio-dia na praça principal. Mesmo nas redes sociais são constantes as manifestações, as falas das pessoas. A cidade inteira está preocupada com uma pessoa dessas aqui”.

Foto: DivulgaçãoAlém disso, o rapaz se diz neonazista “de sangue ariano”, e defende que judeus sejam mortos, além de outros comentários racistas. “O negro está na favela, não porque ele é oprimido, porque em qualquer lugar que ele vai ele está em uma favela, na França, nos EUA, no Brasil. Em todo lugar que os negros estão, eles estão em uma favela”, disse Rizzotto em um de seus vídeos.

No Facebook, uma das redes sociais usadas por Gustavo para disseminar seus pensamentos, internautas criaram uma página chamada “Justiça no Caso Gustavo Guerra Rizzotto #gustavonacadeia”, que em apenas quatro dias recebeu mais de 2.700 curtidas. Na página, as pessoas publicam frases ditas por ele em seus vídeos e cobram providências das autoridades.

Após a repercussão do caso, tanto a página que Gustavo mantinha no Facebook quanto a do YouTube foram desabilitadas. O Ministério Público também deverá investigar os vídeos com mensagens de ódio. Apesar de não estarem mais no YouTube, muitos internautas salvaram as gravações e compartilharam.

Reprodução Cidade News Itaú via R7

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