terça-feira, abril 08, 2014

Centro de Tratamento de Queimados do Walfredo alcança 93,85% de alta hospitalar em 2013

 Blog Cidade News ItaúO Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), através do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), divulgou o levantamento
estatístico dos atendimentos realizados - de janeiro a dezembro do ano passado - a pessoas vítimas de queimaduras. Dentre todos os pacientes atendidos no período, 93,85% receberam alta hospitalar, outros 1,54% precisaram ser transferidos para outros serviços e apenas 4,61% foram a óbito, em decorrência da gravidade das lesões cutâneas. O documento também mostra, entre outros pontos, o número de atendimentos por sexo, quais partes do corpo foram as mais atingidas, a faixa etária, as principais causas e o grau (profundidade) dos tecidos lesionados. Ao todo, 230 pessoas foram assistidas em 2013.

No item sexo, os homens foram os mais atingidos. Foram 143 atendimentos masculinos contra 87 femininos. Pela faixa etária, os adultos foram os mais acidentados com 111 vítimas. As crianças somaram outras 100 ocorrências. Já os idosos representaram 14 atendimentos. Quando a profundidade das lesões, as de primeiro grau atingiram 73 pessoas, as de segundo grau 167 e as de terceiro grau 40.

A origem dos pacientes também é apontada. Do município de Natal 73 pessoas foram socorridas no Centro. As cidades do interior enviaram 143 Norte-riograndenses feridos e, de outros estados, três pessoas receberam assistência no CTQ. Entre os agentes causadores, a escaldadura (contato da pele com líquidos superaquecidos) atingiu os 83 atendimentos. Substâncias inflamáveis foram responsáveis por quatro registros, produtos químicos por 47, fogo por 56 e eletricidade por oito. As áreas mais afetadas, braços e pernas, responderam por 160 registros de membros superiores e por 110 de membros inferiores.

A responsável pela divulgação dos dados, a assistente social, Ana Maria, explica que alguns dados podem parecer imprecisos a primeira vista, mas isso é justificado pela complexidade do paciente atendido no setor. “Os pacientes que chegam ao CTQ, em sua maioria, chegam com mais de um grau de queimadura. Por isso, o número de registros nesta situação, por exemplo, supera o de pessoas atendidas”, diz.  

Para a diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, diz que “o CTQ é uma das nossas ilhas de excelência. Ou seja, é um dos nossos serviços onde a assistência ao paciente funciona de maneira exemplar. Mesmo com as dificuldades inerentes ao Walfredo Gurgel, o comprometimento da equipe multidisciplinar daquele serviço sempre mostra ótimos resultados. Os funcionários de lá, mais uma vez, estão de parabéns”, elogiou.

Sobre o levantamento, a diretora afirma que estudos como este são importantes, pois, traçam o perfil e o grau de complexidade dos pacientes que chegam ao hospital. “Todo paciente queimado, seja qual for o grau da queimadura, é um paciente que necessita de cuidados constantes. A queimadura demora a cicatrizar e, quanto mais profunda, maior o risco de uma infecção”, explica. “Conhecendo melhor o perfil do nosso paciente, podemos prestar, cada vez mais, uma assistência qualificada e voltada totalmente para as suas necessidades, visando uma alta mais rápida e mais segura”, finalizou Fátima.

Reprodução Cidade News Itaú via No Minuto

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