segunda-feira, março 17, 2014

Venda do WhatsApp para Facebook não vai alterar privacidade, diz CEO

Jan Koum, presidente-executivo e cofundador do WhatsApp. (Foto: Reprodução/Twitter/jankoum)Quase um mês após o WhatsApp ter sido vendido para o Facebook por US$ 16 bilhões, o presidente-executivo do aplicativo, Jan Koum, afirmou que a negociação não vai
alterar a privacidade dos usuários, que continuarão a não ter seus dados explorados para fins comerciais de qualquer forma.
“Você não precisa nos dar o seu nome e nós não perguntamos seu endereço de e-mail. Nós não sabemos seu aniversário. Nós não sabemos o seu endereço. Nós não queremos saber onde é o seu trabalho. Nós não queremos saber os seus gostos, o que você busca na internet ou coletar sua localização via GPS. Nenhum desses dados algum dia chegou a ser coletado e armazenado pelo WhatsApp, e nós realmente não temos plano de mudar isso”, afirmou Koum, em comunicado publicado nesta segunda-feira (17).
O executivo toca em um ponto caro não só aos usuários, que manifestaram preocupação após a aquisição, mas também ao Facebook. O negócio central da rede social é a publicidade, direcionada aos membros do site de acordo com o que compartilham, veem e escrevem na rede.
“Se a parceria com o Facebook significasse que nós tivéssemos de mudar nossos valores, nós não a teríamos feito”, pontou Koum, para quem o WhatsApp fazer parte da família Facebook ajudará que o aplicativo continue a operar de forma independente.
“Especulações do contrário não são apenas infundadas e sem base, mas irresponsáveis. Isso tem o efeito de assustar as pessoas ao fazê-las pensar que nós estamos coletando todo tipo de novos dados.”
Nascido na Ucrânia, enquanto o país pertencia à União Soviética, Koum diz que a questão da privacidade é pessoal devido à sua origem.
“Um das minhas memórias mais fortes desse tempo é a frase que eu ouvia frequentemente quando minha mãe estava ao telefone: ‘Esse não é um telefone para conversar. Eu vou te dizer pessoalmente’", escreveu.
E completou: "O fato que nós não podíamos falar livremente sem temer que nossas comunicações podessem ser monitoradas pela KGB é em parte por que nós nos mudamos para os EUA quando eu era adolescente”.

Reprodução Cidade News Itaú

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