Testes de DNA feitos na Itália foram divulgados nesta quarta-feira (4) comprovando que o principal suspeito de matar a uberlandense Marília Rodrigues Silva Martins, de 29 anos, era realmente o pai do filho que ela esperava. A jovem estava grávida de quase cinco meses. A informação foi confirmada por fontes da Justiça italiana e divulgada pela Agência Italiana de Notícias (ANSA).
O suspeito é empresário e chefe da vítima. Ele foi preso nesta terça-feira (3) pela polícia italiana após o corpo ter sido encontrado no escritório da empresa, na cidade de Gambara, na última sexta-feira (30).
Segundo informações da ANSA, durante interrogatório o empresário disse estar convencido de que era o pai do filho que a vítima esperava e que tinha uma relação sentimental com a jovem.
Nesta manhã, o G1 conversou com a mãe de Marília Rodrigues. Natália Maria da Silva contou que sabia do relacionamento da filha com o chefe dela. A mãe ainda disse que os dois estavam juntos e que o filho que a jovem esperava era do empresário.Ela também comentou que o homem afirmava para a filha que não estava mais casado, que era separado da esposa.
Além do DNA, a ANSA noticiou que foi encontrada nesta quarta-feira em um escritório do empresário uma chave inglesa com resíduos do tubo de caldeira adulterada que pode ter causado um vazamento de gás que matou a jovem. A polícia italiana encontrou também uma nota de supermercado que dizia que ele comprou ácido na manhã do dia em que a brasileira teria sido morta. As autoridades acreditam que, para simular um suicídio, ele pode ter tentado fazer Marília ingerir a substância.
O suspeito foi preso na terça-feira (3) na Itália e está sendo investigado por homicídio agravado, tentativa de ocultação de cadáver e de aborto.
O procurador de Brescia, Fabio Salamone, disse à Agência Italiana de Notícias (ANSA) que o suspeito pode ter matado a brasileira justamente porque seria o pai da criança que ela estava esperando. "Ele quis eliminar o problema para salvar o próprio casamento", ressaltou o procurador.
Salamone ainda informou à ANSA que Marília foi estrangulada, mas pode ter morrido por respirar gás, visto que, no local onde ela foi encontrad, havia um forte cheiro da substância. Na última segunda-feira (2) a autópsia no corpo da jovem comprovou que ela foi vítima de homicídio.
Reprodução Cidade News Itaú
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!