quarta-feira, julho 17, 2013

Maior maternidade do RN não fará partos até segunda-feira, diz diretor

Maternidade Januário Cicco passará toda esta quarta (26) sem fazer partos (Foto: Igor Jácome/G1)A Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) terá os partos suspensos até a próxima segunda-feira (22) em Natal. O problema mais uma vez é a dificuldade para fechar as escalas de pediatras, segundo informou o diretor da unidade, Kleber Morais. O processo seletivo aberto recentemente para a contratação de novos profissionais preencheu sete das oito vagas da maternidade, porém os médicos só assumirão suas funções na segunda.

Sem médicos para trabalhar até segunda, a unidade está impossibilitada de realizar partos. Enquanto isso, a direção da maternidade informou que a demanda será distribuída entre o Hospital Santa Catarina, na zona Norte da cidade, e as unidades hospitalares da rede municipal. Nesta quarta-feira (17) está prevista a realização de um novo processo seletivo para ocupar a vaga restante na escala de pediatras.

O diretor Kleber Morais explica que principais causas do esvaziamento das escalas da maternidade são a sobrecarga de trabalho e os baixos salários oferecidos. Para atrair profissionais no processo seletivo, a unidade aumentou a remuneração. O diretor da unidade explicou que o valor do plantão que antes era de R$ 780 durante a semana e R$ 930 nos fins de semana, passará a ser de R$ 1.050. A Januário Cicco é a maior maternidade pública do Rio Grande do Norte e chega a realizar 800 partos por mês.

O reajuste nos salários foi autorizado pela reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). “Pela sobrecarga de trabalho e a remuneração aquém do mercado nós perdemos alguns pediatras. Estamos com 'furos' no plantão porque médicos que davam 5,6 plantões passaram a dar somente 3 porque o valor pago é abaixo do mercado. Com esse reajuste acredito que vamos conseguir completar a escala”, afirmou o diretor da unidade no fim de junho o diretor da unidade, que já vinha sofrendo com a dificuldade para fechar as escalas.

Reprodução Cidade News Itaú

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