terça-feira, julho 09, 2013

Lentidão de governo em aprovar pesquisas clínicas mina esperança de pacientes de doenças raras

Dudu e sua mãe, Regina, que sempre esteve ao seu lado a cada passo para vencer a doença
Ao segurar firme o canudo de Bacharel em Direito do Centro Universitário Metropolitano de Guarulhos (SP), de beca preta e chapéu de formando, Eduardo Próspero repassou, em segundos, cada momento que vivera até aquele 1 de fevereiro de 2013. Errou feio quem disse que o rapaz de 23 anos, portador de uma doença rara incurável, não conseguiria. Talvez aqueles diplomas não mudassem a vida de todos ali. Mudou a dele.
Os portadores de mucopolissacaridose do tipo VI, diagnóstico recebido por Dudu ao nascer, não produzem uma substância fundamental para o desenvolvimento e funcionamento de alguns órgãos.
Dudu parou de crescer ainda criança, ficando bem abaixo da altura da maioria das pessoas. Perdeu a visão e chegou a ficar surdo - a audição hoje foi restabelecida. Tem problemas cardíacos. E toda semana, na tentativa de frear o avanço da doença, faz um tratamento que o cansa tanto quanto uma quimioterapia.
Todo mundo tem uma coisa boa para oferecer - ensina, enquanto se prepara para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil.

Reprodução Cidade News Itaú

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!