quinta-feira, abril 18, 2013

Família quer punição para autores da morte de universitário


José Fernandes, morto com um tiro nas costas.
Familiares do estudante de engenharia civil José Fernandes Castelo, 19, morto durante perseguição na noite do último sábado em Mossoró, defendem punição rigorosa para policiais militares acusados pelo crime. Pelo menos foi o que disse o delegado Antonio Castello Barros, chefe de gabinete do delegado de Fortaleza, tio da vítima e que está acompanhando o caso com um advogado contratado pela família.
"Confiamos plenamente na clareza da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, que está apurando o caso e tão logo que as investigações sejam concluídas, esperamos que os culpados sejam punidos rigorosamente dentro da lei. Uma vida foi ceifada, independente de quem tenha sido, faltou habilidade para os policiais militares abordarem o condutor do veículo", disse o delegado Antonio Castello.
Em entrevista exclusiva ao O Mossoroense, Antonio Castello destacou que a forma como o estudante foi morto não é admissível para os policiais que estavam na operação. "Se dentro do carro, por exemplo, estivessem outras pessoas, com certeza teriam sido atingidas também. Há várias maneiras para interceptar um carro em fuga, que não seja atirar, faltou habilidade para a equipe da Polícia Militar parar o rapaz", disse.
Para Antonio Castello, a família aguarda a liberação do laudo cadavérico, para tentar entender como José Fernandes foi atingido. "Queremos que tudo transcorra com a maior transparência, por isso vamos aguardar a perícia científica para tirarmos todas as dúvidas", disse.

DEPOIMENTO
Os 10 policiais militares envolvidos na perseguição e morte do estudante José Fernandes deverão comparecer à Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom) hoje para prestarem depoimento, porém o delegado Roberto Moura não informou o horário que ouvirá os acusados.

HRTM
Quando o estudante José Fernandes fugia da polícia atropelou duas pessoas. A reportagem do O Mossoroense entrou em contato com o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) para saber o estado de saúde dos atropelados, porém o setor responsável pela internação disse que não poderia repassar nenhuma informação sobre as vítimas.

Reprodução Cidade News Itaú

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