O caminho da batalha jurídica entre Treze/PB e CBF parece sem volta. Assim como o Brasil de Pelotas/RS, o clube assegura que vai até o seu limite para conquistar na Justiça uma vaga na Série C do Campeonato Brasileiro. A seu favor, diferente do que ocorre com o time gaúcho, existe uma liminar em vigor que o coloca na competição. A decisão de não voltar atrás foi referendada em reunião do Conselho Deliberativo do Treze/PB.
Em reunião na noite da última segunda-feira, os 18 membros presentes (de um total de 20) aprovaram à unanimidade a manutenção das ações. O clube pleiteia a vaga do Rio Branco na Série C, que após ser punido no STJD acabou firmando acordo com o tribunal e a CBF, e não foi eliminado da competição mesmo após perder pontos em julgamento.
De acordo com o presidente do Conselho, Ricardo Loureiro, em entrevista a uma emissora de rádio de Campina Grande, o clube teme pelo futuro, mas reafirma que o Treze buscará o direito que entende ter, de disputar a Terceira Divisão do Brasileirão. "O Treze teme que haja algum tipo de retaliação por parte da CBF. No entanto, nós sabemos que temos direito e não vamos abrir mão disso", disse Ricardo Loureiro. "Nós sabemos do poderio da CBF. Ela já puniu outros clubes e conosco não seria diferente. Mas o Treze não vai ceder", finalizou.
Apesar de não comparecer à reunião no STJD, onde foi tentado um acordo para retirada das ações na Justiça, o presidente do Treze, Fábio Azevedo, deu diversas entrevistas na última segunda-feira, com o mesmo discurso de não desistir da "briga". "Temos seis decisões judiciais a nosso favor e vamos lutar até o fim. A CBF não pode estar acima da legislação", disse o dirigente numa das entrevistas concedidas a uma rádio aracajuana. Com esta decisão, o início da Série C ainda não está confirmado para o próximo final de semana. Por outro lado, a reunião no STJD resultou na desistência de Rio Branco e Araguaína/TO de suas ações na Justiça.
Fonte: O Mossoroense/Cidade News Itaú
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