quinta-feira, junho 27, 2024

Justiça determina que governo do RN garanta funcionamento de UTI pediátrica do Hospital Maria Alice Fernandes

Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, em Natal Rio Grande do Norte RN Infantil — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


A juíza federal Gisele Maria da Silva Araújo Leite, da 4ª Vara Federal, determinou que o governo do Rio Grande do Norte adote medidas para garantir o funcionamento das UTIs pediátricas no Hospital Infantil Maria Alice Fernandes, em Natal.


A decisão foi motivada por uma denúncia da coordenação da UTI, que comunicou sobre a possibilidade de fechamento de leitos por falta de médicos para os plantões a partir do dia 29 de junho.


A denúncia gerou uma ação conjunta do Ministério Público do Estado, do Conselho Regional de Medicina (Cremern) e do Ministério Público Federal.


A juíza, portanto, determinou também que o governo do RN garantisse "o devido preenchimento da escala de plantão médico" nos dias: 29 de junho e 6, 7,11, 13, 20, 21,25 e 27 de julho.


A decisão liminar foi tomada no dia 21 de junho, mas se tornou de conhecimento público nesta quinta-feira (27).


Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde do RN (Sesap) informou que a cooperativa contratada já sinalizou à direção do hospital que vai conseguir fazer o preenchimento da escala para o mês de julho.


Ação citava déficit de profissionais

No comunicado, a Coordenação da UTI do Maria Alice apontou que os profissionais enfrentavam uma jornada de trabalho de "sobrecarga excessiva devido ao déficit de profissionais".


A coordenação também relatou que a Secretaria de Saúde já havia se reunido com a Cooperativa com o fim de resolver a insuficiência de pediatras da unidade, mas sem êxito.


O Rio Grande do Norte conta atualmente com 43 leitos de terapia intensiva para crianças e 126 para recém-nascidos.


Ação cobra abertura de mais leitos infantis há 12 anos


Uma ação judicial aberta pelo Conselho Regional de Medicina (Cremern) há 12 anos cobra a abertura de mais leitos de UTI neonatal e pediátricos na rede pública do Rio Grande do Norte, de acordo com o crescimento da população.


Segundo a entidade, a oferta do serviço no estado segue abaixo da demanda.


Fonte: g1

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