terça-feira, agosto 23, 2022

Eleições serão 'limpas' e resultado será respeitado, diz Pacheco após entrevista de Bolsonaro ao JN

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reforçou nesta terça-feira (23) que as eleições de outubro no Brasil serão "limpas" e o resultado da votação nas urnas eletrônicas será respeitado.


O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), durante entrevista nesta segunda-feira (23) — Foto: Reprodução/TV Senado


Pacheco deu a declaração ao ser questionado sobre a entrevista do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao Jornal Nacional nesta segunda-feira (22). Na entrevista ao telejornal da TV Globo, Bolsonaro repetiu mentira sobre as urnas e disse que aceitará o resultado das eleições "desde que sejam limpas".


"As eleições serão limpas e, evidentemente, serão limpas. E serão regulares e serão normais. E cabe, unicamente, ao Tribunal Superior Eleitoral informar a lisura do processo eleitoral. Então, eu não tenho dúvida: o processo eleitoral ocorrerá dentro da normalidade. Será, portanto, uma eleição limpa e, obviamente, o resultado será respeitado, conforme afirmou o próprio presidente da República, que é candidato", disse Pacheco.



O presidente do Senado reiterou que as eleições pelo processo eletrônico são "seguras", "confiáveis", "já testadas", e que "não há motivo" para desconfiar do sistema eleitoral brasileiro.


"Temos plena e absoluta segurança de que o processo eletrônico de votação vai dar o resultado correto", declarou.


Pacheco afirmou ainda que o Congresso Nacional estará reunido, no dia 1º de janeiro de 2023, para dar posse ao eleito "seja quem for".


Entrevista ao JN

Na entrevista ao JN, Bolsonaro foi questionado se assumiria em rede nacional um compromisso de respeito ao resultado das urnas. O presidente, então, respondeu: "Seja qual for [o resultado das urnas], eleições limpas devem e têm que ser respeitadas. Limpas e transparentes tem que ser respeitadas".



O presidente repetiu suspeitas mentirosas sobre as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral. Os ataques de Bolsonaro já foram desmentidos por autoridades oficiais e especialistas.


"Em 2014, tivemos eleições. No segundo turno, o PSDB duvidou da lisura das eleições e contratou uma auditoria. A conclusão da auditoria do PSDB: as urnas são inauditáveis", disse o candidato. Mas, ao contrário do que ele afirma, as urnas são auditáveis e seguras.


Bolsonaro também repetiu que um hacker atacou o sistema do TSE em 2018. A ação do hacker, de acordo com as autoridades, não afetou de nenhuma maneira a contagem dos votos ou a segurança das urnas.


Fonte: g1

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