quinta-feira, julho 15, 2021

Vendedor da Davati diz que, diante da insistência de Dominghetti e servidores da Saúde, viu na venda de vacinas uma 'oportunidade'



O representante da empresa Davati no Brasil Cristiano Carvalho disse nesta quinta-feira (15) à CPI da Covid que viu na venda de vacinas contra a doença uma "oportunidade". Ele disse ainda que optou por intermediar a venda de doses diante da "insistência" de algumas pessoas que lhe procuraram para obter o produto. Entre essas pessoas, segundo ele, estavam representantes do Ministério da Saúde.


"Dada a insistência das pessoas em me procurar, eu vi como oportunidade de prestar um bom trabalho, ser remunerado por isso, e fiz da melhor maneira que podia. Foi uma oportunidade a questão das vacinas, eu não queria participar disso, mas da forma que fui tratado pelo Dominghetti, por representantes do ministério, embarquei naquela jornada", afirmou Cristiano.


O nome de Cristiano foi primeiramente citado na CPI há duas semanas, pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti. O policial relata que ofereceu 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca ao governo federal em nome da empresa Davati.


Segundo Dominghetti, o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias lhe pediu US$ 1 dólar por dose. Dias nega.


Auxílio-emergencial

Na CPI, Cristiano Carvalho ainda confirmou que recebeu auxílio-emergencial do governo federal em 2020.



"Eu tenho experiência em vendas aproximadamente há mais de 20 anos, 25 anos. Nos últimos anos, em especial no ano da pandemia, eu praticamente... A gente teve bastante queda de rendimentos porque eu, atuando de pessoa jurídica... E aí uma colega minha de dia a dia entrou no site e me inscreveu no programa de rendimento, porque ela viu que eu estava passando, vamos dizer assim, dificuldade para pagar as contas naquele momento. E aí eu passei a receber", afirmou.


Fonte: G1

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