terça-feira, julho 06, 2021

Covid-19: Israel vê queda na efetividade da vacina da Pfizer para casos sintomáticos, mas proteção contra casos graves se mantém

O Ministério da Saúde de Israel relatou, na segunda-feira (5), que a efetividade da vacina da Pfizer contra infecções e casos sintomáticos de Covid-19 caiu para 64% desde 6 de junho.


Profissional de saúde prepara dose de vacina contra a Covid-19 em Tel Aviv, Israel, no dia 21 de junho. — Foto: Amir Cohen/Reuters


Mesmo assim, a vacina continuou tendo 93% de efetividade na prevenção de hospitalizações e casos graves da doença.


O ministério israelense não informou quais eram as taxas anteriores de efetividade da vacina. Em 14 de junho, a pasta havia informado que a vacina tinha alcançado 96% de efetividade contra hospitalização pela variante delta após duas doses.


A queda na efetividade coincidiu com a disseminação da variante delta e o relaxamento das restrições de distanciamento social no país. Em 14 de junho, Israel retirou a obrigatoriedade do uso de máscara em locais fechados, mas, 11 dias depois, o uso voltou a ser obrigatório por causa do aumento de casos.


No Brasil, especialistas têm sido unânimes ao dizer que o uso de máscaras continua necessário mesmo depois das duas doses das vacinas – ou, no caso da vacina da Johnson, uma dose.


Um porta-voz da Pfizer não quis comentar os dados à Reuters, mas citou uma pesquisa que mostra que os anticorpos produzidos pela vacina ainda foram capazes de neutralizar todas as variantes testadas, incluindo a delta, embora com força reduzida.


Quase 60% da população israelense está completamente vacinada contra a Covid, segundo dados do "Our World in Data", monitoramento ligado à Universidade de Oxford. O país aplica apenas a vacina da Pfizer.


Fonte: Reuters

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